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Principais notícias econômicas do Brasil e Piauí: 14/10 a 18/10

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PRINCIPAIS NOTÍCIAS ECONÔMICAS DO BRASIL E PIAUÍ: 14/10 a 18/10

Produção de mel no Piauí cresce e é destaque na cadeia nacional

Informe socioeconômico N°38- Produção de mel no Piauí cresce e é destaque na cadeia nacional

O Piauí, com uma produção de 8.829.805 kg, estimada em cerca de R$ 106, 94 milhões, tornou-se o segundo maior produtor de mel de abelha do Brasil, superando o Paraná. Sua produção e m 2023 correspondeu a 13,8% da produção nacional. O estado é também o maior exportador do produto, superando em 130% o volume de exportações realizadas por Minas Gerais. No estado, 143 municípios registraram produção de mel, sendo São Raimundo Nonato o maior produtor, com 10,38% da participação na produção, seguido por Picos (7,6%) e Itainópolis (4,4%). Isso evidencia a vocação econômica estadual e a posição de destaque do Piauí nos rankings de produção e exportação do mel.

Expectativa do mercado (Relatório Focus/ Banco Central)

A mediana das expectativas do mercado, divulgada pelo relatório Focus do Banco Central referente a 11 de outubro, indica que o IPCA de 2024 deverá encerrar em 4,39%. Em relação ao PIB, a expectativa de crescimento permanece 3,01%. No que se refere à taxa de câmbio, a expectativa do mercado é de R$/US$ 5,40 ao final do ano. Por fim, a mediana das perspectivas quanto à taxa Selic foi 11,75% a.a.

Balança Comercial Semanal (Secex)

Na segunda semana de outubro de 2024, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 1,428 bilhão, com exportações de US$ 7,017 bilhões e importações de US$ 5,59 bilhões, resultando em uma corrente de comércio de US$ 12,607  bilhões. Em comparação com outubro de 2023, a média diária das exportações caiu 1,4%, enquanto as importações aumentaram 15,6%, impulsionando a corrente de comércio, que cresceu 5,5%. O saldo da balança comercial teve uma média diária de US$ 265,08 milhões no período.

O setor agropecuário registrou uma queda nas exportações, especialmente em produtos como soja (-38,6%) e milho (-37,4%). Por outro lado, a indústria de transformação cresceu 5,9%. Nas importações, o setor agropecuário aumentou 14,4%, enquanto a indústria de transformação subiu 18,4%, impulsionada por produtos como adubos e medicamentos.


IBGE: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola

Em setembro de 2024, a produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 295,1 milhões de toneladas, uma queda de 6,4% em relação a 2023. A área de colheita aumentou 1,1%, totalizando 78,7 milhões de hectares. Arroz, milho e soja representaram 92,1% da produção. A soja teve uma queda de 4,9%, e o milho, de 11%. Por outro lado, houve aumento na produção de algodão (14,2%), feijão (5,5%) e trigo (9%). O Mato Grosso liderou a produção de grãos, com 31,1%.

No Piauí, a produção estimada de cereais, leguminosas e oleaginosas foi de 5, 805 milhões de toneladas, 9,9% menor que a de 2023 e 0,0% abaixo do previsto em agosto. A área de colheita, deve ter redução de 1,8%, atingindo 1, 794 milhões de hectares.

Monitor do PIB- FGV

Em agosto de 2024, a atividade econômica no Brasil recuou 0,2% em comparação a julho, mas cresceu 3,4% na comparação interanual. O crescimento no trimestre móvel findo em agosto foi de 4,1%, com um acumulado de 2,8% nos últimos 12 meses.

A queda econômica foi impulsionada pela estagnação da indústria e retração dos serviços, com a agropecuária sendo o único setor em alta. Pela ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 4,6%, e a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) aumentou 7,5%, com destaque para máquinas e equipamentos. As exportações cresceram apenas 1%, enquanto as importações aumentaram expressivamente, 18,7%, impulsionadas por bens intermediários. O PIB acumulado até julho é estimado em R$ 7,570 trilhões, e a taxa de investimento em agosto foi de 18,1%.

Índice Geral de Preços (IGP/ FGV- IBRE)

Em outubro de 2024, o IGP-10 subiu 1,34%, acumulando alta de 3,91% no ano e 5,10% nos últimos 12 meses, impulsionado principalmente pela alta nos produtos agropecuários devido à seca e pelo aumento das tarifas de energia elétrica. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 1,66%, com destaque para os alimentos processados e a recuperação dos preços de matérias-primas como minério de ferro e soja. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,53%, influenciado pelo aumento na tarifa de eletricidade e em serviços bancários. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,57%, com elevações nos preços de serviços e materiais.

 


IBGE: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Trabalho de Crianças e Adolescentes de 5 a 17 anos de idade 2023

Em 2023, o Brasil registrou 1,607 milhão de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos em situação de trabalho infantil, uma queda de 14,6% em relação a 2022 e o menor número desde 2016. A proporção de crianças nessa situação caiu para 4,2%, com a maior concentração no Nordeste (506 mil), e a maior proporção no Norte (6,9%). Cerca de 65,2% dos trabalhadores infantis eram pretos ou pardos, e apenas 88,4% frequentavam a escola, comparado a 97,5% da população total. O número de crianças nas piores formas de trabalho também caiu 22,5%, para 586 mil. Desigualdades persistem, com menores rendimentos para meninas e crianças pretas ou pardas. Além disso, 75,5% das crianças que trabalhavam também realizavam afazeres domésticos.

Agenda econômica para a próxima semana: 21/10 a 25/10 

21/10/2024- Segunda-feira

  • Banco Central divulga o Relatório Focus.
  • FGV divulga a segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).
  • Secex divulga a Balança Comercial Semanal.

22/10/2024- Terça- feira

23/10/2024- Quarta- feira


24/10/2024 (Quinta-feira):

  • IBGE divulga o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15).

25/10/2024 (Sexta-feira):

  • IBGE divulga o Censo Demográfico 2022: Composição domiciliar e óbitos informados: Resultados do universo

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