Piauí atinge saldo positivo de 989 novos postos de trabalho em setembro
Em setembro de 2024, o Piauí teve um saldo positivo de 989 empregos formais, com 11.848 admissões e 10.859 demissões, segundo dados do Novo Caged divulgados pelo MTE. Teresina foi o município que mais gerou vagas (750), seguida de Corrente (65) e Ribeiro Gonçalves (60). O setor de comércio liderou a criação de empregos com 528 vagas, seguido pelos serviços (511) e pela indústria (234). As mulheres ocuparam a maioria dos novos postos (677), especialmente entre jovens de 18 a 24 anos e pessoas com ensino médio completo, que preencheram 1.009 dessas vagas.
Banco Central aponta alta nas expectativas para o mercado
A mediana das expectativas do mercado, divulgada pelo relatório Focus do Banco Central referente a 25 de outubro, indica que o IPCA de 2024 deverá encerrar em 4,55%. Em relação ao PIB, a expectativa de crescimento permanece 3,08%. No que se refere à taxa de câmbio, a expectativa do mercado é de R$/US$ 5,45 ao final do ano. Por fim, a mediana das perspectivas quanto à taxa Selic foi 11,75% a.a.]
Balança comercial do Brasil registra superávit apesar da queda nas exportações agrícolas
Na 4ª semana de outubro de 2024, a balança comercial do Brasil registrou superávit de US$ 0,688 bilhões e no acumulado do ano, com superávit de US$ 62,967 bilhões. Comparando com outubro de 2023, a média diária das exportações caiu 6,7%, enquanto as importações cresceram 14,4%. Por setor, houve queda nas exportações de agropecuária (-18,6%) e indústria extrativa (-17,6%), mas aumento na indústria de transformação (+3,7%). Já nas importações, o setor agropecuário cresceu 23,8%, a indústria extrativa caiu 10,3%, e a indústria de transformação subiu 16,7%. Principais produtos em queda nas exportações foram soja e minério de ferro, enquanto nas importações houve aumento em motores, compostos químicos e medicamentos.
Em setembro de 2024, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou alta de 0,66%, o oitavo aumento consecutivo, acumulando 5,51% no ano e 6,06% em 12 meses. Entre os setores, Alimentos subiu 3,70%, impactado pela restrição na oferta de açúcar e carnes; Indústrias Extrativas caíram -5,85%; Papel e Celulose tiveram redução de -2,99%; Refino de Petróleo e Biocombustíveis recuou -1,27%, e Metalurgia aumentou 0,97%, acumulando a maior variação anual (16,61%). As categorias econômicas foram lideradas pelos Bens de Consumo (1,34%), refletindo pressões da demanda, cotação de commodities, clima e dólar valorizado.
Em setembro de 2024, o Brasil registrou uma taxa de desocupação de 6,4%, a segunda menor desde o início da série histórica da PNAD em 2012, com queda em relação ao trimestre anterior (6,9%) e ao mesmo período de 2023 (7,7%). A população ocupada atingiu 103 milhões, um novo recorde, e a taxa de subutilização recuou para 15,7%, a menor desde 2014. O número de empregados com carteira assinada e sem carteira, além dos trabalhadores no setor público, alcançaram recordes. O rendimento médio real dos trabalhadores ficou estável em R$ 3.227 no trimestre, mas teve alta anual de 3,7%. Destacaram-se os aumentos salariais em setores como Indústria e Comércio, e a informalidade alcançou 38,8% dos ocupados. A análise da ocupação mostrou crescimento em setores como Indústria, Construção e Comércio, enquanto a Agricultura registrou queda.
IBGE divulga o Perfil dos Estados e Municípios Brasileiros: 2023
Nesta edição da MUNIC e da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (ESTADIC), foram investigados oito temas: primeira infância, segurança alimentar, trabalho e inclusão produtiva, recursos humanos, políticas para mulheres, segurança pública, direitos humanos e assistência social. Destaca- se que em 2023, 26,6% dos municípios brasileiros possuíam um Plano Municipal pela Primeira Infância (PMPI), com destaque para o Nordeste e Norte, e o estado do Ceará (97,8%). As principais ações para crianças de 0 a 6 anos foram a oferta de educação infantil (75,8%) e acesso à saúde (74,6%). Apenas 7,6% das cidades ofereciam auxílio-creche, predominando a aquisição de vagas pelo governo (58,6%). A estrutura de segurança alimentar e nutricional cresceu para 50,3% dos municípios, e 18,8% tinham um Plano de Segurança Alimentar. Todos os estados realizaram compras públicas da agricultura familiar, exceto o Rio Grande do Sul, que não executou atividades de educação alimentar. A inclusão produtiva rural e urbana também avançou, atingindo, respectivamente, 79,8% e 54,9% dos municípios.
Publicações completas:
Pesquisa de Informações Básicas Estaduais: Perfil dos Estados Brasileiros 2023
Pesquisa de Informações Básicas Municipais: Perfil dos Municípios Brasileiros 2023
IGP-M avança 1,52% em outubro, impulsionado por alta em commodities e tarifa de eletricidade
Em outubro de 2024, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,52%, acumulando 5,59% nos últimos 12 meses. A elevação foi impulsionada pelo aumento nos preços de commodities como bovinos, carne e minério de ferro, além da bandeira tarifária vermelha na conta de eletricidade residencial. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou para 1,94%, principalmente em alimentos processados, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou alta de 0,42%, influenciado por eletricidade e alimentação. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou 0,67%, com destaque para materiais e equipamentos.
Indicador de Incerteza Econômica recua para 104,8 pontos em outubro, menor nível desde março
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da FGV caiu 3,0 pontos em outubro, atingindo 104,8 pontos, o menor valor desde março de 2024, refletindo uma trajetória de queda contínua desde junho, impulsionada pelo bom desempenho da economia brasileira no segundo trimestre e expectativas de ajustes favoráveis para manter o crescimento e cumprir metas fiscais. A redução foi observada em ambos os componentes do índice: o de Mídia, que recuou 2,0 pontos, e o de Expectativas, que interrompeu uma sequência de cinco altas, caindo 5,3 pontos. A continuidade dessa tendência dependerá de resultados econômicos positivos e de uma política fiscal consistente.
Em setembro de 2024, a produção industrial brasileira subiu 1,1% em relação a agosto, e 3,4% comparado a setembro de 2023, alcançando crescimento acumulado de 3,1% no ano e 2,6% nos últimos 12 meses. A expansão foi impulsionada por três das quatro grandes categorias econômicas, destacando-se bens de capital (4,2%) e bens intermediários (1,2%). Setores como veículos automotores, produtos de petróleo e biocombustíveis, e produtos alimentícios contribuíram positivamente, enquanto indústrias extrativas e produtos químicos apresentaram as maiores quedas. No acumulado de 2024, bens de consumo duráveis (8,6%) e bens de capital (7,5%) lideraram o crescimento, com avanços notáveis em eletrodomésticos e automóveis.
Agenda econômica para a próxima semana: 04/11 a 08/11
04/11/2024 (Segunda-feira):
- Banco Central divulga o Relatório Focus.
05/11/2024 (Terça-feira):
- Secex divulga a Balança Comercial Semanal.
06/11/2024 (Quarta-feira):
- IBGE divulga o Sistema de Contas Nacionais: Brasil
07/11/2024 (Quinta-feira):
- IBGE divulga a Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física – Regional
08/11/2024 (Sexta-feira):
- IBGE divulga o Índice Nacional de Preços ao Consumidor.
- IBGE divulga o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil
- IBGE divulga o Censo Demográfico 2022: Favelas e Comunidades Urbanas: Resultados do universo
