
Em março de 2025, o custo da cesta básica em Teresina foi de R$ 612,94, registrando queda de 1,52% em relação ao mês anterior. A capital manteve-se como a segunda mais barata entre as 18 analisadas, à frente apenas de Aracaju. O café em pó foi o item com maior alta no mês (+7,92%), influenciado por estoques reduzidos e demanda internacional aquecida. Também apresentaram aumento o tomate (+4,41%), o leite (+1,67%) e o pão francês (+1,60%). Em contrapartida, o arroz teve a maior queda (-7,25%), favorecido pelo avanço da colheita no RS. O óleo de soja também caiu (-1,34%), refletindo a colheita da nova safra e preços mais atrativos do milho.
No acumulado recente, a cesta teve altas entre março e abril de 2024, seguidas por quedas até setembro, retomando a alta até fevereiro de 2025, quando atingiu R$ 622,43. Em março, voltou a recuar. Para garantir o sustento de uma família de quatro pessoas, o salário mínimo ideal seria de R$ 5.645,72, mais que o triplo do valor vigente (R$ 1.518,00).
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Balança Comercial 1ª semana de abril de 2025
Na primeira semana de abril de 2025, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,8 bilhão, com exportações de US$ 6,1 bilhões e importações de US$ 4,4 bilhões. A corrente de comércio somou US$ 10,5 bilhões. No acumulado do ano, as exportações chegam a US$ 83,5 bilhões e as importações a US$ 71,7 bilhões, resultando em um saldo positivo de US$ 11,8 bilhões e corrente de comércio total de US$ 155,2 bilhões.
A média diária da corrente de comércio na semana foi de US$ 2,63 bilhões, com superávit médio diário de US$ 442,27 milhões. Em comparação com abril de 2024, houve crescimento de 10,8% na corrente de comércio e de 9,9% nas importações.
Nas exportações, os destaques por setor na comparação com abril do ano anterior foram: crescimento de 3,7% na Agropecuária, 5,9% na Indústria Extrativa e 19% na Indústria de Transformação. Nas importações, houve alta de 51,2% na Agropecuária, 5,7% na Indústria Extrativa e 9,5% na Indústria de Transformação.
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IBC-Br: Economia Brasileira Surpreende Novamente e Cresce 0,4% em fevereiro
O Indicador de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central nesta sexta-feira (11), registrou alta de 0,4% em fevereiro de 2025. Em comparação com o mesmo mês de 2024, o avanço foi de 4,1%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento foi de 3,8%.
O setor agropecuário foi o principal destaque, com uma alta de 5,6%. Os serviços também mostraram um desempenho positivo, registrando um crescimento de 0,2%. Por outro lado, os setores de indústria (-0,8%), impostos (-0,6%) e agropecuária (-0,2%) apresentaram queda. O resultado superou as projeções do mercado, que esperavam uma alta de 0,3% na comparação mensal e de 3,6% no comparativo anual. Em janeiro, a prévia do PIB também foi positiva, com uma alta de 0,9% no mês e de 3,6% no ano, superando as expectativas. A última leitura fechada do PIB indicou que a economia brasileira cresceu 0,2% no 4º trimestre de 2024 (4T24), fechando o ano com um crescimento de 3,4%, alcançando R$ 11,7 trilhões.
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Relatório Focus: Projeções Econômicas do Banco Central
A edição mais recente do Boletim Focus trouxe estabilidade nas principais projeções econômicas para os próximos anos. A mediana das expectativas para o IPCA de 2025 permaneceu em 5,65% pela segunda semana consecutiva, mantendo-se 1,15 ponto percentual acima do teto da meta, fixado em 4,50%. Há um mês, a projeção era de 5,68%. Para 2026, a estimativa do IPCA segue estável em 4,50%, também pela segunda semana seguida, permanecendo colada ao teto da meta de inflação.
Em relação à taxa Selic, não houve alterações: a expectativa para 2025 segue em 15%, repetindo as previsões das semanas anteriores. Já a estimativa para o dólar ao fim de 2025 recuou pela segunda semana consecutiva, passando de R$ 5,92 para R$ 5,90. Por fim, a projeção para o crescimento da economia, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB), ficou em 1,97% para 2025, após quedas observadas nas semanas anteriores.
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IPCA de Março: Inflação Oficial Desacelera para 0,56%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação no Brasil, desacelerou para 0,56% em março, conforme divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (11). No acumulado de 2025, o IPCA registra alta de 2,04% e, nos últimos 12 meses, o índice atingiu 5,48%. Em março de 2024, a variação havia sido bem mais baixa, de 0,16%.
A desaceleração observada em março foi principalmente devida ao fim da pressão sobre a energia elétrica, com o término da incorporação do bônus de Itaipu, que havia impactado a inflação de fevereiro. No entanto, o grupo Alimentação e Bebidas continua sendo um ponto de atenção, representando 45% da inflação do mês. Esse grupo acelerou para 1,17% em março, frente aos 0,70% de fevereiro. Entre os itens que mais impactaram a inflação de março, destacam-se o tomate (22,55%), o café moído (8,14%) e o ovo de galinha (13,13%), que juntos representaram um quarto da inflação registrada no mês.
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Agenda Econômica para a próxima semana: 07/04 a 11/04
14/04/2025 (Segunda-feira):
- Banco Central divulga o relatório Focus
- Divulgação parcial da balança comercial e estatística de comércio exterior
15/04/2025 (terça-feira)
- IPC-S – 2ª quadrissemana – abril/2025 – FGV IBRE
16/04/2025 (quarta-feira)
- IPC-S Capitais – 2ª quadrissemana – abril/2025 – FGV IBRE
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