O Estado do Piauí alcançou a primeira colocação nacional na geração de empregos formais no mês de março de 2025, conforme aponta a mais recente divulgação do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo positivo registrado no período reafirma o dinamismo do mercado de trabalho piauiense e o fortalecimento da economia estadual.
Ao todo, foram contabilizadas 14.157 admissões e 12.427 desligamentos, resultando em um saldo líquido de 1.730 novas contratações com carteira assinada. Com este desempenho, o Piauí totalizou 365.580 postos de trabalho formais ativos, evidenciando a manutenção da tendência de expansão verificada também no mês anterior.
Este resultado posiciona o Piauí como o estado com melhor desempenho entre as 27 unidades da Federação, marcando uma ascensão de 13 posições em relação ao ranking de fevereiro. No acumulado dos três primeiros meses do ano, o Piauí registrou 3.947 novos postos de trabalho formais. O saldo positivo de fevereiro (3.106) e março (1.730) compensou o resultado negativo de janeiro (-889), consolidando o estado em trajetória de recuperação e crescimento no mercado formal.
A análise por grupamentos de atividades econômicas mostra que sete setores apresentaram saldo positivo em março. O maior destaque foi para o setor de obras de infraestrutura, que registrou variação relativa positiva de 2,04%, com 549 novos empregos — dos quais 456 estão relacionados diretamente a atividades de infraestrutura.
Panorama municipal entre os municípios piauienses, os maiores saldos positivos de geração de emprego formal foram observados em:
Teresina: +1.382
Baixa Grande do Ribeiro: +256
Bom Jesus: +220
Santa Luz: +116
Desempenho por Territórios de Desenvolvimento:
Tabuleiros do Alto Parnaíba: crescimento de 4,69%
Chapada das Mangabeiras: crescimento de 4,49%
Vale do Canindé: crescimento de 1,03%
Vale dos Rios Piauí e Itaueira: crescimento de 0,87%
“Os resultados obtidos refletem o compromisso do Governo do Estado com políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável, à geração de oportunidades e ao fortalecimento da economia local, promovendo inclusão produtiva e melhoria da qualidade de vida para a população” destaca Diarlison Costa, diretor de Estudos Econômicos da Cepro.
