
Na 3ª semana de julho, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,53 bilhão, com corrente de comércio de US$ 13,43 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 7,48 bilhões e importações de US$ 5,95 bilhões, segundo dados Secex/MDIC. No acumulado do ano, as exportações somam US$ 185,48 bilhões e as importações, US$ 151,78 bilhões, com saldo positivo de US$ 33,7 bilhões.
A média diária das exportações em julho/2025 cresceu 4,5% frente a julho/2024, passando de US$ 1,34 bilhão para US$ 1,40 bilhão. As importações subiram 12,9%, de US$ 1,01 bilhão para US$ 1,14 bilhão. Com isso, a corrente de comércio diária atingiu US$ 2,54 bilhões, alta de 8,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No desempenho setorial das exportações, até a 3ª semana de julho, houve crescimento na Indústria de Transformação (7,2%) e na Indústria Extrativa (5%), enquanto a Agropecuária registrou queda de 1,9%.
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Boletim Focus: Inflação recua pela 8ª semana e mercado mantém projeções para PIB e câmbio
As projeções do mercado para a inflação em 2025 caíram pela oitava semana seguida, passando de 5,17% para 5,10%, segundo o Relatório Focus do Banco Central. A estimativa para 2026 também recuou, de 4,50% para 4,45%, enquanto as previsões para 2027 e 2028 ficaram em 4,00% e 3,80%, respectivamente.
A projeção do câmbio para 2025 permaneceu em R$ 5,65. Já a expectativa de crescimento do PIB foi mantida em 2,23% para 2025, com leve recuo para 1,88% em 2026. Para 2027 e 2028, a projeção segue em 2,00%, estável há 71 semanas.
A taxa Selic esperada é de 12,50% em 2026, 10,50% em 2027 e 10,00% em 2028, esta última mantida por 30 semanas consecutivas. O cenário aponta moderação da inflação e estabilidade nas projeções de crescimento e juros.
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Confiança do consumidor sobe 0,8 ponto em julho segundo FGV
Segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas, nesta segunda-feira (25), Indice de Confiança do Consumidor (ICC) sobe 0,8 ponto ante o mês de junho e fica em 86,7 pontos. Em médias móveis trimestrais o indicador avançou 0,6 ponto, para 86,4 pontos.
Resultado retoma alta iniciada no mês de março deste ano, após queda do mês de julho. Segundo Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, resultado é reflexo da interpretação dos consumidores quanto o presente e futuro, em especial por aqueles da faixa de renda mais baixa. Dentre os componentes do indicador, aqueles que avaliam a economia e situação financeira das famílias tiveram alta em julho, em contrapartida aos indicadores que avaliam as expectativas futuras que mostraram sinais divergentes. Em resumo, os indicadores que medem o ímpeto de consumo de bens duráveis subiram, enquanto aqueles que medem as expectativas sobre futuro da economia e situação financeira da economia recuaram.
O Indice de Situação Atual (ISA) apresentou alta de 0,5 ponto, após queda do mês anterior, atingindo um valor de 83,4 pontos. O Indice de Expectativas (IE) avançou 0,7 ponto, ao atingir um valor de 89,4 pontos. Dentre os componentes do ISA, indicador de situação local atual avança 0,7 ponto, ao atingir 94,3 pontos, ao passo que o indicador de situação financeira atual da família avança de forma menos expressiva, em 0,3 ponto, ao atingir 72,8 pontos. Dentre os quesitos que avaliam o IE, os indicadores que avaliam situação econômica local futura e de situação financeira futura da família recuam 2,4 e 6,2 pontos, respectivamente, para 200,5 e 82,4 pontos. Para o indicador de compras previstas de bens duráveis, o avanço foi de 10,8 pontos, ao atingir o patamar de 86,9 pontos, maior valor desde dezembro de 2024.
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IPCA-15: preços sobem 0,33% em julho, influenciados pelo setor de energia elétrica
Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), preços subiram 0,33% em julho. Nos últimos 12 meses, o resultado foi de +5,30%, valor acima do apresentado nos 12 meses imediatamente anteriores. Para junho do mesmo ano, o resultado foi de +0,26%.
Por grupamento de atividades econômicas, os resultados foram de: habitação (0,98%); transportes (0,67%); despesas pessoais (0,25%); Alimentação e bebidas (-0,06%); artigos de residência (-0,02%); vestuário (-0,10%) e educação (0,00%). Para o grupo de habitação, o resultado foi influenciado, principalmente, pelo aumento nos preços da energia, devido a implementação da bandeira vermelha patamar 1. Para o setor de Saúde e cuidados pessoais, o resultado se deu principalmente pelo reajuste nos planos de saúde, ao subirem 0,35%. O grupo de Alimentação e bebidas foi fortemente influenciado pelos seguintes produtos: batata-inglesa (-10,48%), cebola (-9,08%) e arroz (-2,69%).
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Agenda Econômica para a próxima semana: 28/07 a 01/08
28/07/2025 (Segunda-feira):
- Boletim Focus – Balança Comercial
30/07/2025 (Quarta-feira):
- FGV IBRE-IGP-M e os componentes: IPA-M e IPC-M – Julho/2025

