Secretaria do Planejamento do Estado do Piauí

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Por: Diarlison Costa
5 de setembro de 2025
às 12:11

Boletim Econômico – Expectativas de Mercado

Pela décima quarta semana consecutiva, o mercado reduziu a projeção para a inflação de 2025, com o IPCA passando para 4,85%. Para 2026, a estimativa também recuou, atingindo 4,31%, na sétima queda seguida. Já em relação ao PIB, houve melhora: para 2025, a expectativa subiu para 2,19%, marcando a primeira alta, e, para 2026, o crescimento projetado foi ajustado para 1,87%, também com avanço nesta semana.

No câmbio, a projeção para o dólar em 2025 caiu para R$ 5,56, enquanto para 2026 a expectativa ficou em R$ 5,62, ambas com recuo frente à semana anterior. Quanto à taxa Selic, o mercado manteve a previsão em 15,00% para 2025 e em 12,50% para 2026, sem alterações em relação à última divulgação.

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Boletim Econômico – Balança Comercial Brasileira

Em agosto de 2025, a balança comercial do Brasil registrou superávit de US$ 6,13 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O resultado representa alta de 35,8% frente ao mesmo período de 2024, quando o saldo positivo foi de US$ 4,52 bilhões. O desempenho refletiu o crescimento de 3,9% das exportações, que somaram US$ 29,86 bilhões, e a queda de 2% das importações, que totalizaram US$ 23,73 bilhões.

No acumulado de janeiro a agosto, o superávit chega a US$ 48,8 bilhões, com exportações de US$ 227,58 bilhões (alta de 0,5%) e importações de US$ 184,77 bilhões (crescimento de 6,9%). A corrente de comércio atingiu US$ 53,59 bilhões em agosto, avanço de 1,2% frente a 2024, e US$ 412,35 bilhões no ano. Entre os setores, destacam-se os avanços da Agropecuária (US$ 6,66 bilhões, +8,3%) e da Indústria Extrativa (US$ 7,26 bilhões, +11,3%), enquanto a Indústria de Transformação registrou leve queda de 0,9%, totalizando US$ 15,77 bilhões.

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PMI Industrial: indicador cai de 48,2 em julho, para 47,7 em agosto, diz S&P Global

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) da indústria brasileira recuou para 47,7 pontos em agosto, ante 48,2 em julho, sinalizando a maior contração do setor desde meados de 2023, segundo a S&P Global. O resultado abaixo de 50 pontos indica retração na atividade industrial, com destaque para a queda acentuada na entrada de novos pedidos — a mais intensa em mais de dois anos. Empresários citaram demanda enfraquecida, baixa confiança dos clientes e impacto negativo das tarifas de importação dos EUA como principais fatores para esse cenário.

A pesquisa também apontou uma demanda interna especialmente fraca, enquanto os pedidos internacionais recuaram em ritmo mais brando, parcialmente compensados por exportações para a Europa e América do Sul. Houve retomada de demissões e redução na compra de insumos, reflexo da menor necessidade de estoques. Por outro lado, a inflação dos custos de produção caiu ao menor nível em quase 18 meses, o que limitou os reajustes nos preços finais. Isso gerou otimismo entre produtores quanto à possibilidade de o Banco Central interromper o ciclo de alta de juros.

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Boletim Econômico – IPC-S

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da quarta quadrissemana de agosto de 2025 registrou queda de 0,44%, abaixo do resultado anterior. Com isso, o indicador acumula alta de 3,76% nos últimos 12 meses. Todas as sete capitais pesquisadas apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, reforçando o movimento de desaceleração da inflação no período.

Entre os destaques regionais, Recife apresentou a maior queda (-0,99%), influenciada pela redução nos preços das passagens aéreas (-29,51%). Já São Paulo, embora também tenha registrado recuo (-0,25%), apresentou a menor taxa entre as capitais, impactada pela queda de 3,30% na tarifa de eletricidade residencial. A tabela a seguir detalha as variações percentuais das capitais em comparação às divulgações anteriores.

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