Secretaria do Planejamento do Estado do Piauí

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Por: Diarlison Costa
15 de setembro de 2025
às 07:36

Boletim Focus: Mercado ajusta projeções para PIB, inflação e câmbio

O Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, trouxe ajustes nas expectativas de mercado. A projeção para o PIB de 2025 recuou de 2,19% para 2,16%, enquanto para 2026 houve leve redução de 1,87% para 1,85%. Já em relação ao IPCA, que mede a inflação, a estimativa para 2025 foi mantida em 4,85%, e para 2026 passou de 4,31% para 4,30%.

As previsões para a taxa Selic permaneceram estáveis: 15,00% ao ano em 2025 e 12,50% ao ano em 2026. No câmbio, as projeções apontaram recuo: a cotação do dólar para o fim de 2025 passou de R$ 5,56 para R$ 5,55, e para 2026 caiu de R$ 5,62 para R$ 5,60.

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Comércio Exterior – 1º Semana de Setembro/2025

Até a 1ª semana de setembro de 2025, as exportações brasileiras somaram US$ 6,40 bilhões, queda de 5,5% em relação ao mesmo período de 2024. Já as importações cresceram 5,7%, totalizando US$ 5,89 bilhões. Com isso, a balança comercial registrou superávit de US$ 0,51 bilhões, representando retração de 57,5%, enquanto a corrente de comércio recuou 0,4%, alcançando US$ 12,29 bilhões. No acumulado de janeiro até setembro, as exportações cresceram 2,0% (US$ 233,99 bilhões) e as importações avançaram 7,9% (US$ 190,66 bilhões), resultando em superávit de US$ 43,33 bilhões (-18,0%) e corrente de comércio de US$ 424,65 bilhões (+4,5%).

A queda nas exportações foi puxada principalmente pela retração de produtos como milho (-13,0%), café não torrado (-28,4%) e soja (-31,8%) na Agropecuária; outros minerais em bruto (-50,3%), minério de ferro (-13,4%) e óleos brutos de petróleo (-26,0%) na Indústria Extrativa; além de açúcares e melaços (-23,4%), celulose (-24,4%) e aeronaves e equipamentos (-34,8%) na Indústria de Transformação. Do lado das importações, o setor agropecuário recuou 15,5% (US$ 0,09 bilhões), enquanto a Indústria Extrativa avançou 24,6% (US$ 0,46 bilhões) e a Indústria de Transformação cresceu 5,4% (US$ 5,32 bilhões), impulsionando o aumento das compras externas.

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Inflação pelo IPC-S cai 0,20% na abertura de setembro, aponta FGV IBRE

O IPC-S da 1ª quadrissemana de setembro de 2025 registrou queda de 0,20%, acumulando alta de 2,90% nos últimos 12 meses. Nesta leitura, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram aceleração em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Habitação, cuja taxa passou de -0,80% em agosto para -0,27% em setembro, sendo a principal influência do resultado.

Também contribuíram para o avanço: Educação, Leitura e Recreação (-1,79% para -0,90%), Alimentação (-0,50% para -0,28%), Transportes (-0,24% para -0,19%) e Vestuário (0,23% para 0,29%). Em contrapartida, os grupos Despesas Diversas (0,23% para -0,07%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,24% para 0,18%) recuaram. Já o grupo Comunicação manteve estabilidade, repetindo a taxa de 0,04% observada na apuração anterior.

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Boletim Econômico – Produção Industrial

A produção industrial nacional apresentou variação de -0,2% em julho de 2025, na comparação com o mês anterior, segundo a série com ajuste sazonal. Entre os 15 locais pesquisados, sete registraram queda, com destaque para Paraná (-2,7%), Bahia (-2,6%), Minas Gerais (-2,4%) e Pará (-2,1%). Já Mato Grosso (-1,6%), Nordeste (-1,1%) e Ceará (-0,3%) também contribuíram para o resultado negativo. O Amazonas manteve estabilidade (0,0%). Em contrapartida, os maiores avanços ocorreram no Espírito Santo (3,1%), seguido de Rio Grande do Sul (1,4%), Santa Catarina (1,1%), Rio de Janeiro (1,0%), Pernambuco (0,9%), São Paulo (0,9%) e Goiás (0,5%).

Na análise da média móvel trimestral, a indústria nacional registrou queda de 0,3% no trimestre encerrado em julho, após recuo de 0,4% em junho, interrompendo a trajetória de crescimento observada desde fevereiro. Oito locais apresentaram retração, com destaque para Mato Grosso (-3,9%), Bahia (-1,6%), Pará (-1,3%) e Goiás (-0,9%). Os maiores ganhos foram observados no Espírito Santo (4,2%), Pernambuco (1,9%) e Rio de Janeiro (1,4%). Já na comparação interanual, frente a julho de 2024, o setor industrial registrou leve alta de 0,2%, com resultados positivos em oito dos 18 locais pesquisados.

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