Secretaria do Planejamento do Estado do Piauí

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Por: Diarlison Costa
6 de outubro de 2025
às 10:37

CAGED: Piauí mantém trajetória de crescimento no mercado de trabalho formal em agosto

Em agosto de 2025, o estado do Piauí manteve a trajetória positiva no mercado de trabalho formal, atingindo 380.533 vínculos ativos — o maior número da série histórica. Foram registradas 14.589 admissões e 11.998 desligamentos, resultando em um saldo de 2.591 novos empregos formais, com variação mensal de 0,69%. Esse desempenho superou tanto a média nacional (0,30%) quanto a do Nordeste (0,68%), colocando o Piauí na 4ª posição na região e na 6ª entre as 27 unidades da Federação. No acumulado de janeiro a agosto de 2025, o estado registrou 18.883 novos empregos formais, com crescimento de 5,22%, liderando no Nordeste e figurando entre os três estados com melhor desempenho nacional.

Todas as atividades econômicas cresceram em agosto, com destaque para Construção (1,17%), Alojamento e Alimentação (0,87%) e Administração pública, saúde e educação (0,86%). O Comércio e reparação de veículos teve o maior saldo de contratações (768), seguido por Administração pública e serviços sociais (495) e Construção (351). Nos salários médios de admissão, os maiores foram em Agricultura (R$ 2.146,00) e Construção (R$ 2.047,08), enquanto os menores ficaram em Alojamento e Alimentação (R$ 1.623,01) e Comércio (R$ 1.626,49). A análise salarial mostra valorização em setores como Outros serviços e Indústria, e maior estabilidade na Construção.

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Boletim Focus – Projeções Econômicas

O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central trouxe ajustes nas expectativas do mercado financeiro. A estimativa de inflação para 2025 recuou de 4,83% para 4,81%, enquanto para 2026 segue dentro da meta de 3%, com intervalo de tolerância entre 1,5% e 4,5%. A mediana da Selic para o fim de 2026 caiu de 12,38% para 12,25%, sendo que, considerando apenas as projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa também diminuiu de 12,50% para 12,25%.

No câmbio, a projeção do dólar para o fim de 2025 passou de R$ 5,50 para R$ 5,48, e para 2026 recuou de R$ 5,60 para R$ 5,58. Um mês antes, as expectativas eram mais altas: R$ 5,56 para 2025 e R$ 5,62 para 2026, sinalizando um mercado mais otimista no médio prazo.

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IGP-M: índice avança 0,42% em setembro

Em setembro, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,42%, acima da taxa de 0,36% observada em agosto. Com esse resultado, o índice acumula queda de 0,94% no ano e alta de 2,82% em 12 meses, abaixo dos 4,53% acumulados até setembro de 2024. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa a maior parte do IGP-M, subiu 0,49% no mês, acelerando frente aos 0,43% de agosto. No IPA, destacaram-se a alta de 1,47% nas Matérias-Primas Brutas e a queda de 0,42% nos Bens Intermediários. Já os Bens Finais recuaram 0,02%, enquanto a versão do índice que exclui alimentos in natura e combustíveis teve leve alta de 0,05%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação ao consumidor, avançou 0,25% em setembro, revertendo a queda de 0,07% de agosto. As maiores pressões vieram de Habitação (1,14%) e Educação, Leitura e Recreação (0,38%). Por outro lado, houve desaceleração em grupos como Saúde e Cuidados Pessoais (0,07%) e Vestuário (-0,15%). Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,21% em setembro, abaixo da alta de 0,70% em agosto. Os três componentes do INCC desaceleraram: Materiais e Equipamentos recuaram (-0,05%), Serviços subiram 0,18%, e Mão de Obra avançou 0,54%.

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