Secretaria do Planejamento do Piauí – SEPLAN

Caged: Piauí mantém forte ritmo de geração de empregos e se destaca entre as Unidades da Federação

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A divulgação mais recente do Novo Caged evidencia que, em outubro de 2025, assim como no mês anterior, o estado do Piauí manteve trajetória de crescimento do emprego formal, totalizando 385.918 vínculos ativos – o maior patamar da série histórica. Esse desempenho refletiu o dinamismo de setores como construção, comércio, agricultura e indústria que mantêm o Estado com crescimento proporcionalmente ao país. Nesse mês, ocorreram 14.638 admissões e 11.945 desligamentos, resultando em um saldo de 2.693 novos empregos formais. O resultado representa uma variação de 0,70% em relação ao mês anterior.

A variação mensal relativa de 0,63% posicionou o Piauí em segundo lugar entre os estados do Nordeste, 0,53 p.p. superior ao desempenho nacional (0,17%) e 0,29 p.p. superior à variação do Nordeste (0,41%). Isso demonstrou a capacidade do Piauí de sustentar um ritmo de crescimento superior. Nesse sentido, em relação às 27 Unidades da Federação, o Estado encontra-se na quarta posição.

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Índice de Confiança do Consumidor (ICC): índice mantém trajetória de recuperação em novembro

A confiança do consumidor brasileiro registrou seu terceiro mês consecutivo de alta, com o ICC avançando 1,3 ponto em novembro e alcançando 89,8 pontos — o maior nível desde dezembro de 2024. A melhora foi ampla entre todas as faixas de renda e refletiu tanto percepções mais positivas sobre a situação atual quanto expectativas futuras, impulsionadas principalmente pela força do mercado de trabalho e pelo alívio recente da inflação. Segundo o FGV IBRE, a percepção sobre a economia local atingiu o melhor resultado desde 2014, embora persistam riscos ligados a juros ainda elevados e ao alto endividamento das famílias.

O avanço do ICC foi sustentado por aumentos nos dois índices-componentes. O Índice de Situação Atual subiu 1,8 ponto e chegou a 84,8 pontos, enquanto o Índice de Expectativas avançou 1,0 ponto, atingindo 93,8 pontos. Entre os destaques, a avaliação da situação financeira atual das famílias teve alta de 3,3 pontos após duas quedas, e a expectativa sobre a situação financeira futura também cresceu. Houve ainda melhora na intenção de compra de bens duráveis. O único recuo ocorreu na expectativa sobre a economia local futura, que caiu 2,2 pontos.

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Boletim Focus: mercado reduz projeções de inflação e mantém cenário estável para PIB e juros

As estimativas do boletim Focus divulgadas pelo Banco Central mostram nova redução nas projeções de inflação para 2025 e 2026, reforçando a tendência de desaceleração dos preços observada nas últimas semanas. As expectativas caíram para 4,45% em 2025 e 4,18% em 2026, mantendo-se dentro do intervalo de tolerância da meta contínua de 3% ao ano. Para 2027 e 2028, o mercado manteve suas previsões em 3,80% e 3,50%, respectivamente. A continuidade dessa queda é relevante porque inflação mais baixa preserva o poder de compra da população, especialmente a de menor renda.

No restante das variáveis macroeconômicas, o cenário permanece praticamente estável. A projeção de crescimento do PIB segue em 2,16% para 2025 e 1,78% para 2026, enquanto a taxa básica de juros deve terminar 2025 em 15% ao ano, com leve redução esperada para 2026, de 12,25% para 12%. Também ficaram inalteradas as estimativas para câmbio, balança comercial e entrada de investimento estrangeiro, indicando que o mercado vê pouca mudança nas condições econômicas gerais no curto prazo.

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Receita Tributária Federal: arrecadação federal bate recorde, mas mostra sinais de desaceleração

A arrecadação de tributos federais atingiu R$ 261,9 milhões em outubro, o maior valor já registrado para o mês, com alta real de 0,92% sobre 2024. No acumulado de janeiro a outubro, as receitas somaram R$ 2,4 trilhões, crescimento real de 3,2% e recorde histórico. Entre os destaques, o IOF cresceu 38,8% no mês, impulsionado por mudanças recentes na legislação, enquanto o IRRF sobre aplicações financeiras avançou 28% em meio ao bom desempenho de investimentos em renda fixa e JCP. A arrecadação com apostas esportivas também disparou, saltando quase 10.000% após a regulamentação do setor, passando de R$ 11 milhões em 2024 para R$ 1 bilhão em outubro de 2025.

Apesar dos números expressivos, a Receita Federal aponta perda de fôlego no ritmo de crescimento, que desacelera desde julho, refletindo o enfraquecimento da atividade econômica. A alta da Selic, mantida em 15% ao ano para conter a inflação ainda acima da meta, tem esfriado a economia e reduzido o impulso arrecadatório. Segundo o órgão, o movimento já era esperado e acompanha projeções do governo e do mercado, embora setores como serviços e a massa salarial ainda garantam algum suporte ao desempenho das receitas.

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IPCA-15: indicador acelera para 0,20% em novembro, com pressão de passagens aéreas e serviços

O IPCA-15 de novembro registrou alta de 0,20%, levemente acima do mês anterior, acumulando 4,15% no ano e 4,50% em 12 meses — abaixo dos 4,94% do período imediatamente anterior. Sete dos nove grupos pesquisados avançaram, com destaque para Despesas pessoais (0,85%), puxado por hospedagem e pacotes turísticos, e para Saúde e Cuidados Pessoais (0,29%), impulsionado pelos planos de saúde. Em Transportes (0,22%), as passagens aéreas foram o principal foco de pressão, subindo 11,87% e respondendo pelo maior impacto individual do mês, enquanto combustíveis recuaram. O segmento Alimentação e bebidas voltou ao campo positivo após cinco quedas, embora ainda enfrente deflação nos alimentos consumidos em casa.

Habitação desacelerou para 0,09%, influenciada pela menor queda da energia elétrica, apesar da vigência da bandeira vermelha patamar 1. Reajustes tarifários em diversas regiões também afetaram os resultados, assim como aumentos em condomínio e aluguel residencial. Entre as áreas pesquisadas, Belém teve a maior alta (0,67%), impulsionada por grandes saltos em hospedagem e passagens aéreas, enquanto Belo Horizonte apresentou leve deflação, refletindo quedas na gasolina e em frutas. O IPCA-15 mantém a metodologia do IPCA, mas com período de coleta distinto e abrangência um pouco mais ampla.

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Agenda Econômica para a próxima semana: 01/11 a 05/11

01/12/2025 (Segunda-feira):

• Boletim Focus;

• PMI Industrial S&P Global (Nov);

02/12/2025 (Terça-feira):

• IPC-Fipe (Mensal) (Nov);

• Produção Industrial (Anual) (Out);

03/12/2025 (Quarta-feira):

• PMI Composto S&P Global (Nov);

04/12/2025 (Quinta-feira):

• PIB do Brasil (Anual) (Q3);

• Balança Comercial;

05/12/2025 (Sexta-feira):

• IGP-DI (Mensal) (Nov);

• IPP (Mensal) (Out);

• Produção de Veículos (Mensal) (Nov);

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