A Secretaria de Estado do Planejamento do Piauí (SEPLAN) teve a experiência do Programa de Embarque reconhecida no meio acadêmico com a publicação de um artigo na revista ReGeo (ISSN: 2177-3246), periódico classificado como Qualis A2 — faixa que reúne revistas científicas de alto impacto e rigor metodológico, segundo avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
O artigo apresenta a estrutura e os resultados do Programa de Embarque, desenvolvido pela SEPLAN em 2025 como estratégia de acolhimento e formação inicial dos primeiros Analistas Governamentais aprovados no concurso da Carreira de Gestão Governamental. A carreira foi criada pela Lei nº 8.202/2023 e regulamentada pelo Edital nº 01/2024, com as nomeações realizadas por meio do Decreto nº 23.844/2025.
Durante o ingresso na carreira, os servidores participaram de uma formação inicial com carga horária de 90 horas, voltada à compreensão da cultura institucional, do planejamento estratégico, da ética no serviço público, das políticas de diversidade, das competências profissionais e do funcionamento das áreas técnicas da SEPLAN. O programa também incluiu um modelo de mentoria estruturado em ciclos de 30, 60 e 90 dias, em consonância com as diretrizes do estágio probatório previstas no Decreto nº 15.605/2014 e com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado, instituído pela Lei Complementar nº 013/1994.
Segundo o diretor de Gestão Estratégica para Pessoas da SEPLAN, Karol Jefessom, o estudo adotou uma abordagem qualitativa justamente para captar os impactos do Programa de Embarque para além dos indicadores formais.
“A pesquisa combinou análise documental, observação participante e estudo de caso, além da aplicação de questionários e enquetes ao longo da formação. Isso permitiu compreender como o programa contribuiu para a integração dos analistas, para o entendimento das funções institucionais da SEPLAN e para a construção de vínculos com a cultura organizacional”, destaca o servidor.
Segundo o estudo, o Programa de Embarque contribui para o fortalecimento da gestão pública estadual ao estruturar práticas de formação alinhadas às necessidades institucionais e ao desenvolvimento de carreiras estratégicas. A experiência apresentada no artigo aponta ainda potencial de replicação em outros órgãos da administração estadual.
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