Secretaria do Planejamento do Piauí – SEPLAN

BRICS amplia cooperação e cobra mais voz no cenário financeiro global

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Na 17ª Cúpula do BRICS, realizada no Rio de Janeiro, os líderes das 11 maiores economias emergentes assinaram declaração conjunta defendendo uma governança global mais inclusiva. O grupo reforçou a necessidade de ampliar a participação de países em desenvolvimento no FMI e Banco Mundial, buscando maior equilíbrio nas decisões econômicas globais. Foram destacados avanços em cooperação em áreas estratégicas como segurança alimentar e mudanças climáticas.

Pela primeira vez, a inteligência artificial entrou na agenda do bloco, com foco em seu impacto no desenvolvimento econômico. A declaração também critica o aumento dos gastos militares em detrimento de investimentos sociais, alertando para os riscos da fragmentação geopolítica. O BRICS reafirma seu papel como voz ativa do Sul Global na redefinição das prioridades econômicas internacionais.

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Boletim Focus: taxa de inflação é revisada para baixo

O Relatório Focus registrou a sexta queda seguida na mediana das projeções para a inflação de 2025, de 5,20% para 5,18%, ainda 0,68 ponto acima do teto da meta (4,50%). Considerando apenas as estimativas dos últimos cinco dias úteis, houve leve alta, de 5,14% para 5,16%. Para 2026, o IPCA segue em 4,50% pela oitava semana, com projeções mais recentes oscilando de 4,49% para 4,47%.

As projeções para a taxa Selic permaneceram estáveis. A mediana para o fim de 2025 foi mantida em 15,00% pela terceira semana consecutiva, e para 2026, em 12,50%, patamar que já perdura por 23 semanas. Os dados indicam uma percepção de estabilidade nas expectativas de política monetária, apesar da persistência de pressões inflacionárias acima da meta no curto prazo.

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Setor de serviços avança 0,1% em maio e emplaca quarta alta consecutiva

O setor de serviços, que representa cerca de 70% do PIB brasileiro, cresceu 0,1% em maio de 2025, conforme a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (11). Esse foi o quarto mês consecutivo de alta, após três meses seguidos de retração, sinalizando uma retomada consistente da atividade no setor. Com esse desempenho, os serviços voltaram a alcançar o ponto mais alto da série histórica, registrado anteriormente em outubro de 2024.

Em relação ao período pré-pandemia (fevereiro de 2020), o setor opera agora 17,5% acima daquele nível, evidenciando recuperação e expansão sustentada ao longo dos últimos anos. Na comparação com maio de 2024, o volume de serviços avançou 3,6%, marcando a 14ª taxa positiva consecutiva nessa base de comparação — um indicativo da resiliência e do papel central dos serviços no crescimento econômico do país.

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Superávit comercial marca início positivo de julho com alta nas exportações e importações

A balança comercial do Brasil iniciou o mês de julho com superávit de US$ 1,301 bilhão, conforme divulgado pelo Mdic. O resultado corresponde a exportações de US$ 5,93 bilhões e importações de US$ 4,63 bilhões na primeira semana do mês. No acumulado de 2025, o saldo comercial é positivo em US$ 31,4 bilhões, com exportações de US$ 171,80 bilhões e importações totalizando US$ 140,40 bilhões.

Na primeira semana de julho, as exportações cresceram 10,6% frente ao mesmo período de 2024, impulsionadas pela indústria de transformação. As importações avançaram 14,3%, com destaque para os setores de transformação e agropecuária. Já a indústria extrativa teve queda de 6,4% nos desembarques.

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Inflação desacelera em junho e fica dentro das expectativas do mercado

A inflação oficial, medida pelo IPCA, subiu 0,24% em junho, abaixo da alta de 0,26% em maio, segundo o IBGE. O índice acumula alta de 2,99% no primeiro semestre e 5,35% em 12 meses, dentro do esperado pelo mercado. O resultado foi influenciado pela queda nos preços de alimentos e bebidas (-0,18%), especialmente a alimentação no domicílio (-0,43%), que teve sua primeira retração em nove meses.

O Banco Central destacou o desempenho positivo do PIB no início do ano, puxado pelo setor agropecuário, além da força do mercado de trabalho e da capacidade instalada da indústria. No grupo transportes, houve alta de 0,27% em junho, revertendo a queda de 0,37% em maio. Os combustíveis seguiram em queda, com a gasolina recuando 0,34%, ajudando a conter pressões inflacionárias no período.

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Vendas no comércio apresentam primeiros sinais de desaceleração em maio

Após uma sequência de recordes, o comércio varejista brasileiro registrou queda de 0,2% em maio, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, marcando a segunda retração mensal consecutiva. O resultado ficou ligeiramente abaixo das expectativas do mercado, indicando um possível arrefecimento na dinâmica de consumo.

Apesar do recuo geral, seis das oito atividades analisadas apresentaram crescimento no mês. Destaques para os setores de Tecidos, vestuário e calçados (7,1%), Móveis e eletrodomésticos (7,0%) e Artigos farmacêuticos e de perfumaria (5,5%). Por outro lado, Combustíveis e lubrificantes (-0,6%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,4%) foram os únicos segmentos a registrar variação negativa em relação a abril.

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Agenda Econômica para a próxima semana: 14/07 a 18/07

14/07/2025 (Segunda-feira):

  • Banco Central divulga o relatório Focus
  • Sondagem do Mercado de trabalho – FGV IBRE
  • Balança Comercial

15/07/2025 (Terça-feira):

  • Monitor do PIB – Maio/2025 – FGV IBRE

17/07/2025 (Quinta-feira)

  • IPC-S Capitais – 2ª quadrissemana – Julho/2025 – FGV IBRE

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