Secretaria do Planejamento do Piauí – SEPLAN

Confiança do Consumidor avança em outubro e atinge 88,5 pontos, aponta FGV IBRE

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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pelo FGV IBRE, registrou alta de 1,0 ponto em outubro, chegando a 88,5 pontos. Na média móvel trimestral, o indicador também subiu 0,6 ponto, para 87,4 pontos, refletindo melhora tanto nas expectativas quanto na avaliação da situação atual.

Os dois componentes do índice evoluíram na mesma proporção: o Índice de Expectativas (IE) e o Índice de Situação Atual (ISA) avançaram 1,0 ponto, alcançando 92,8 e 83,0 pontos, respectivamente.

Entre os destaques, o indicador de situação econômica local atual cresceu 2,3 pontos, atingindo 95,5 pontos, enquanto a situação financeira atual das famílias teve leve queda de 0,3 ponto, para 70,8 pontos, na segunda retração consecutiva. No horizonte futuro, as perspectivas são mais positivas: o indicador de situação econômica futura subiu 2,3 pontos, para 106,9 pontos, maior nível desde outubro de 2024, e a situação financeira futura das famílias avançou 5,8 pontos, chegando a 89,7 pontos. O único recuo foi observado no indicador de compras de bens duráveis, que caiu 5,6 pontos, para 82,6 pontos.

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Mercado projeta leve alta no PIB e redução da inflação, aponta Relatório Focus

Relatório Focus divulgado pelo Banco Central em 20 de outubro de 2025 trouxe um cenário de leve otimismo nas expectativas do mercado financeiro. As projeções indicam uma ligeira melhora no crescimento econômico e uma nova redução nas estimativas de inflação, reforçando o ambiente de estabilidade para o fim do ano. A previsão para o IPCA em 2025 caiu de 4,72% para 4,70%, enquanto a expectativa de crescimento do PIB subiu de 2,15% para 2,17%. Já as projeções para a taxa Selic e o câmbio permaneceram estáveis, em 15,00% ao ano e R$ 5,45 por dólar, respectivamente. O relatório também aponta continuidade no processo de desaceleração gradual dos preços, com o IPCA acumulado em 12 meses recuando de 4,36% para 4,12%, confirmando a tendência de arrefecimento inflacionário.

Para os próximos meses, o mercado projeta variações de 0,25% em outubro e novembro, e de 0,50% em dezembro. As estimativas para a taxa básica de juros seguem sem mudanças para os próximos anos, com projeções de 12,25% em 2026, 10,50% em 2027 e 10,00% em 2028. O câmbio também permanece estável, com previsão de R$ 5,45 por dólar em 2025 e leve alta para R$ 5,50 em 2026, refletindo equilíbrio nas expectativas externas e ausência de pressões cambiais significativas.

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Boletim de Comércio Exterior | Outubro/2025 mostra avanço nas exportações e superávit em alta

Até a terceira semana de outubro de 2025, as exportações brasileiras cresceram 6,0% em relação ao mesmo período de 2024, totalizando US$ 18,35 bilhões. As importações avançaram 1,1%, somando US$ 15,05 bilhões, o que resultou em superávit de US$ 3,30 bilhões, alta de 36,4%. A corrente de comércio — soma de exportações e importações — aumentou 3,7%, alcançando US$ 33,40 bilhões.

No acumulado de janeiro até a terceira semana de outubro, as exportações somaram US$ 276,14 bilhões (+2,4%), enquanto as importações atingiram US$ 227,37 bilhões (+8,3%). Com isso, o superávit comercial chegou a US$ 48,78 bilhões, queda de 18,1% frente a 2024, e a corrente de comércio subiu 5,0%, totalizando US$ 503,51 bilhões.

Entre os setores exportadores, destacaram-se os crescimentos da Agropecuária (+12,7%) e da Indústria Extrativa (+23,4%), enquanto a Indústria de Transformação recuou 2,5%. Nas importações, houve leve retração na Agropecuária (-0,5%) e na Indústria Extrativa (-22,0%), com avanço da Indústria de Transformação (+2,6%).

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IPCA-15 desacelera em outubro e inflação em 12 meses cai abaixo de 5%

O IPCA-15, prévia da inflação oficial, subiu 0,18% em outubro, após alta de 0,48% em setembro, ficando abaixo da expectativa de 0,25% prevista pelo mercado. Segundo o IBGE, a taxa acumulada em 12 meses recuou para 4,94%, ante 5,32% no mês anterior, voltando a ficar abaixo de 5%.

O resultado foi influenciado por altas nos combustíveis e nas passagens aéreas, que pressionaram o grupo Transportes, com aumento de 0,41%. O etanol subiu 3,09%, a gasolina 0,99%, e o óleo diesel 0,01%, enquanto o gás veicular caiu 0,40%.

Por outro lado, o grupo Habitação apresentou forte desaceleração, com alta de apenas 0,16%, após avanço de 3,31% em setembro — reflexo da queda de 1,09% na energia elétrica residencial, que havia disparado 12,17% no mês anterior.

A alimentação no domicílio continuou em queda, mas com menor intensidade (-0,10%, ante -0,63% em setembro). Entre as maiores reduções de preços estão cebola (-7,65%), ovo de galinha (-3,01%), arroz (-1,37%) e leite longa vida (-1,00%). Já óleo de soja (4,25%) e frutas (2,07%) registraram as principais altas do mês.

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Agenda Econômica para a próxima semana: 27/10 a 31/10

27/10/2025 (Segunda-feira):

• Banco Central divulga o Boletim Focus – Banco Central

  • Balança Comercial – MDIC

31/10/2025 (Sexta-feira):

• Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal- IBGE

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