Painel reuniu especialistas para discutir investimentos, impactos ambientais e sociais dos projetos no estado
As operações de crédito para financiamento de projetos de regularização fundiária no Piauí foram debatidas em um painel na tarde desta quarta-feira (02), no auditório do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI). O superintendente de Cooperação Técnico-Financeira da Secretaria de Planejamento (SEPLAN), Eduardo Speeden, participou da rodada de conversa para explicar o passo a passo até a aplicação dos investimentos.

A atividade integrou a programação do I Congresso Científico do Instituto de Terras do Piauí (CinterPI), promovido pelo Instituto de Terras do Piauí (INTERPI) e pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí (FAPEPI) e da Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (FADEX), além do patrocínio do Banco Mundial e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

O evento tem como objetivo socializar informações e experiências, promovendo o intercâmbio entre profissionais das áreas técnica e científica. Busca reunir técnicos, pesquisadores e estudantes em um espaço de diálogo e aprendizado mútuo, além de atrair a sociedade em geral para facilitar a disseminação do conhecimento técnico-científico e ampliar o acesso à informação.
O superintendente da SEPLAN esteve ao lado de Jairo de Oliveira Chagas Junior, coordenador do Piauí Sustentável Inclusivo (PSI) na SAF, e da mediadora Simone Raquel Mendes de Oliveira, do Núcleo de Planejamento de Projetos do INTERPI. Juntos, formaram o Painel 3, com o tema: Impactos do Financiamento a Projetos de Regularização Fundiária e os Aspectos Ambientais e Sociais das Regiões do Semiárido, Meio-Norte e Cerrado do Piauí.

Durante sua fala, Speeden detalhou as etapas necessárias para que o Estado possa receber financiamentos destinados a projetos que beneficiam, principalmente, o Cerrado e o Semiárido piauiense.
“Até chegarmos, de fato, a usar o recurso, temos um longo percurso. Do lado do financiador, existem exigências. Temos que apresentar um manual operacional do projeto, que é um documento extenso em que colocamos todo o detalhamento de como o projeto será feito, como será executado, seus objetivos e todas as ferramentas que serão utilizadas”, explicou, diante de um público composto por profissionais e acadêmicos de várias áreas.