Secretaria do Planejamento do Piauí – SEPLAN

No mês de junho, taxa de desocupação atinge menor patamar da série histórica (5,8%)

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Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Taxa de Desocupação brasileira registrada pela PNAD Contínua Mensal, para o trimestre de abril a junho, foi de 5,8%, valor 1,2p.p. menor em relação ao primeiro trimestre do ano (6,9%). O valor foi o menor registrado desde que a pesquisa se iniciou (2012). Destacam-se também os valores registrados para o nível de ocupação (58,8%) e o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (39,0 milhões). O número de desalentos caiu cerca de 13,7% em comparação ao trimestre anterior, e 14,0% se comparado ao mesmo período do ano anterior. Os dados refletem uma economia ainda aquecida e sinalizam que o Banco Central pode retomar o ciclo de alta na taxa básica de juros, devido à pressão inflacionária dos salários.

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Boletim Focus: analista de mercado reduzem expectativas de inflação para os anos de 2025 e 2026

Segundo Boletim Focus, relatório divulgado nesta segunda-feira (28), pelo Banco Central do Brasil (BCB), para o ano de 2025, mercado estima menor crescimento da inflação (de 5,10 para 5,09), revisam as projeções do câmbio para baixo (R$/US$ 5,65 para R$/US$ 5,60) e mantêm a previsão para taxa Selic (15,00% a.a.). Estimativa para crescimento do PIB é mantida, em 2,23%. Para 2026, as estimativas são de 4,44% para IPCA (- 0,01 p.p.), 1,89% para o PIB (+0,01 p.p.), R$/US$ 5,70 para o câmbio sem alteração) e 12,50% para taxa Selic (sem alteração).

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Comércio Exterior segue em alta, mas superávit recua

Até a 4ª semana de julho de 2025, as exportações brasileiras cresceram 3,0% em relação ao mesmo período de 2024, somando US$ 26,23 bilhões. As importações aumentaram 11,5%, totalizando US$ 21,44 bilhões. Com isso, a balança comercial registrou superávit de US$ 4,79 bilhões, queda de 23,2%. A corrente de comércio subiu 6,6%, atingindo US$ 47,68 bilhões. No acumulado do ano (janeiro até julho), as exportações cresceram 1,3% (US$ 192,10 bi) e as importações 10,2% (US$ 157,22 bi), resultando em superávit de US$ 34,88 bilhões (-25,9%) e corrente de comércio de US$ 349,32 bilhões (+5,1%).

O aumento das exportações foi impulsionado por setores como a agropecuária (+2,4%), com destaque para frutas e nozes, café e soja; e pela indústria de transformação (+8,1%), puxada por carnes, aeronaves e ouro. Em contrapartida, a indústria extrativa apresentou queda de 7,6%. O desempenho dos produtos como minérios de cobre, alumínio e outros metais de base também contribuiu para o resultado positivo das vendas externas, apesar da desaceleração do superávit comercial.

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IGP-M: indicador revela queda de 0,77% nos preços

Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), divulgado nesta quarta-feira (30) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentou queda de 0,77% no mês de julho em comparação ao mês anterior, que havia apresentado queda de 1,67%. No acumulado do ano, o indicador apresenta queda de 1,70% e alta de 2,96% no acumulado em 12 meses. Em julho de 2024, o indicador apresentou alta de 0,61%, registrando alta de 3,82% no acumulado em 12 meses. O resultado foi influenciado fortemente pelos índices ao produtor (com destaque para matérias primas brutas) e ao consumidor (com destaque para o setor de alimentação).

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Agenda Econômica para a próxima semana: 04 a 08 de agosto

04/08/2025 (Segunda-feira):

  • Banco Central – Boletim Focus
  • IPC-S Capitais – 4ª quadrissemana – Julho/2025   

06/08/2025 (Quarta-feira)

  • Divulgação parcial da balança comercia e estatística de comércio exterior

07/08/2025 (Quarta-feira)

  • IBGE divulga a Pesquisa Anual de Comércio

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