
O Piauí atingiu uma marca histórica no quarto trimestre de 2024, alcançando a menor taxa de desocupação desde 2015, com 7,5%. A informação foi divulgada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (PNADC) do IBGE. O recorde anterior, de 7,6%, havia sido registrado no segundo trimestre de 2024.
Para efeito de comparação, a menor taxa até o segundo trimestre de 2024 havia sido de 8,9%, registrada no quarto trimestre de 2016.O relatório também revela que a taxa de desocupação entre as mulheres foi de 8,2%, uma redução de 0,4 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2024 e de 2,7 pontos percentuais em comparação ao mesmo período de 2023.
Além da análise por gênero, o Informe Socioeconômico nº 45, divulgado pela SEPLAN em 25/02, apresenta também análise da taxa de desocupação por cor, faixa etária e grau de escolaridade.
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Relatório Focus: Projeções Econômicas do Banco Central
No relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (24/2) pelo Banco Central, a projeção para o IPCA de 2025 foi ajustada pela 19ª semana consecutiva, passando de 5,60% para 5,56%.
Quanto à economia brasileira, a projeção de crescimento para este ano permanece inalterada em relação à semana anterior, com expectativa de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de 2025 de 2,01%.
Além disso, o mercado financeiro manteve, pela sétima semana consecutiva, a previsão da taxa básica de juros (Selic) para o final deste ano. A estimativa permanece em 15% ao ano, conforme o relatório anterior.
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Balança Comercial 3ª semana de fevereiro de 2025
Na terceira semana de fevereiro de 2025, a balança comercial do Brasil registrou um superávit de US$ 0,122 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 10,79 bilhões, com exportações no valor de US$ 5,456 bilhões e importações de US$ 5,334 bilhões. No acumulado do mês, as exportações somam US$ 17,004 bilhões, enquanto as importações atingem US$ 15,713 bilhões, resultando em um saldo positivo de US$ 1,291 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 32,717 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 42,184 bilhões e as importações, US$ 38,729 bilhões, com um superávit de US$ 3,455 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 80,913 bilhões. Em comparação com o mesmo período de 2024, as exportações apresentaram uma queda de 7,8%, com a média de exportações até a terceira semana de fevereiro de 2025 (US$ 1.133,61 milhões) em relação a fevereiro de 2024 (US$ 1.228,86 milhões). Já as importações cresceram 9,3%, com a média até a terceira semana de fevereiro de 2025 (US$ 1.047,55 milhões) superando a de fevereiro de 2024 (US$ 958,84 milhões).
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Indicador de incerteza econômica recua em fevereiro, segundo FGV
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da FGV recuou 6,1 pontos em fevereiro, atingindo 110,8 pontos. No entanto, na métrica de médias móveis trimestrais, o IIE-Br subiu 0,2 ponto, alcançando 114,4 pontos.
A queda no mês reflete a atenuação das incertezas externas, com o governo Trump adotando menos medidas extremas do que o previsto no setor comercial. No cenário doméstico, a definição do orçamento para 2025 e os ajustes com o pacote de cortes de 2024 reduziram o impacto do tema fiscal, enquanto as expectativas sobre inflação e taxa de juros se alinharam, favorecendo a queda no componente de Expectativas.
Apesar do recuo, o indicador ainda continua em um nível de incerteza moderadamente elevado. O componente de Mídia caiu 3,1 pontos, enquanto o componente de Expectativas teve queda mais acentuada, de 15,8 pontos, refletindo uma menor dispersão nas previsões econômicas.
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Confiança da Indústria se mantém estável em fevereiro, com expectativas em alta
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do FGV IBRE recuou 0,1 ponto em fevereiro, atingindo 98,3 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice também apresentou queda de 0,3 ponto, chegando a 98,8 pontos.
Embora a confiança da indústria tenha permanecido estável, refletindo um cenário de cautela entre os empresários, os estoques seguem em níveis satisfatórios, com uma leve melhora na percepção sobre a demanda. As expectativas de curto prazo, relacionadas à produção e contratação, avançaram no mês, compensando parte do resultado negativo registrado em janeiro. No entanto, a visão de longo prazo, com horizonte de seis meses, reflete pessimismo entre os segmentos industriais.
O cenário macroeconômico, marcado por taxas de juros altas, câmbio desvalorizado e a expectativa de desaceleração econômica, sugere desafios para o setor em 2025, apesar dos bons resultados observados em 2024.
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Agenda Econômica para a próxima semana: 03/03 a 07/03
03/03/2025 (Segunda-feira):
- Banco Central divulga o relatório Focus
- Divulgação parcial da balança comercial e estatística de comércio exterior
07/03/2025 (sexta-feira):
- IBGE -Sistema de Contas Nacionais Trimestrais
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