Estado alcança a 2ª maior variação nacional no Índice Brasileiro de Conectividade, avança na expansão da fibra óptica e da banda larga no interior e melhora a conectividade escolar
O Piauí registrou um dos maiores avanços do Brasil em infraestrutura de telecomunicações nos últimos anos, segundo relatório do Centro de Inteligência em Economia e Estratégia Territorial (CIET/SEPLAN), com base em dados da Anatel. Entre 2021 e 2025, o Estado apresentou a segunda maior evolução no Índice Brasileiro de Conectividade (IBC), com crescimento de 73,39%.

A expansão da banda larga fixa também se destacou. A densidade de acessos aumentou 24,37% entre 2023 e 2025, desempenho superior às médias do Nordeste e do Brasil. Territórios historicamente pouco atendidos registraram crescimento expressivo, como Tabuleiros do Alto Parnaíba (+171,56%) e Serra da Capivara (+131%).
A infraestrutura de fibra óptica avançou rapidamente: o Piauí passou de 16% dos municípios atendidos em 2016 para 80,80% em 2025, superando a média regional e aproximando-se da média nacional.
O relatório também mostra forte melhora na conectividade escolar. A proporção de escolas sem internet caiu para 1,65%, índice inferior ao registrado no Brasil (4,16%) e no Nordeste (1,96%).
Segundo o estudo, o avanço resulta da combinação entre investimentos públicos e privados e da estratégia de interiorização da internet de alta velocidade, que tem ampliado oportunidades e reduzido desigualdades digitais no Estado.
“Isso é importante para o Estado, já que, com maior conectividade, ampliam-se as oportunidades na educação e aumenta a capacidade de atrair investimentos dos setores produtivos e de tecnologia. Os números também refletem os investimentos realizados tanto pelo setor público quanto pelo setor privado para melhorar a infraestrutura no Piauí. A ampliação da conectividade escolar e a forte expansão em territórios historicamente menos atendidos reforçam o papel da infraestrutura digital como instrumento de democratização do conhecimento e de redução das desigualdades regionais”, explicou o secretário de Planejamento, Washington Bonfim.