Secretaria do Planejamento do Piauí – SEPLAN

Principais notícias econômicas do Brasil e Piauí: 02/12 a 06/12

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Piauí reduz extrema pobreza em 30,7% e avança no ranking nacional

O Piauí em 2022 ocupava a quinta posição entre os estados do Brasil com o maior percentual de pessoas em extrema pobreza, com 11,5%, e quarto lugar no Nordeste. Entre 2022 e 2023 o estado teve uma redução de 30,7% de pessoas na faixa de renda, passando a ocupa a sétima posição no Brasil e sexto no Nordeste. Já quanto a proporção de pessoas em situação de pobreza, em 2022 Piauí ocupava a nona posição no Brasil e sétima no Nordeste, e se manteve nas mesmas posições após a redução de 5,7%.

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Cesta básica em Teresina é a segunda mais barata do nordeste e 16,3% abaixo da média nacional

Em novembro de 2024, o custo da cesta básica em Teresina foi de R$ 574,54, representando o segundo menor valor entre as capitais brasileiras e 16,29% abaixo da média nacional, apesar do aumento de 9,27% nos últimos 12 meses. No mês, os itens que mais subiram foram carne bovina (8,53%), óleo de soja (11,41%) e tomate (10,11%), influenciados por oferta limitada e fatores sazonais, enquanto a banana teve queda de 0,42% devido ao aumento da oferta. Esses dados refletem os desafios econômicos e climáticos, mas reafirmam Teresina como uma das capitais com menor custo de itens essenciais.

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PIB do Brasil cresce 0,9% no 3º trimestre de 2024 impulsionado por Serviços e Investimentos

No terceiro trimestre de 2024, o PIB cresceu 0,9% frente ao trimestre anterior e 4,0% em relação ao mesmo período de 2023, totalizando R$ 3,0 trilhões. Pela ótica da produção, os Serviços (0,9%) e a Indústria (0,6%) cresceram, enquanto a Agropecuária recuou (-0,9%). A Formação Bruta de Capital Fixo teve destaque com alta de 2,1%, impulsionada por bens de capital e construção, enquanto o Consumo das Famílias e do Governo avançaram 1,5% e 0,8%, respectivamente. Apesar do crescimento nas Exportações (2,1%), as Importações cresceram mais (17,7%). No acumulado do ano, o PIB subiu 3,3%, com a Agropecuária em queda (-3,5%) e os setores de Serviços (3,8%) e Indústria (3,5%) em alta. A taxa de investimento subiu para 17,6%, mas a de poupança caiu para 14,9%. Reavaliações apontaram ajustes positivos no desempenho econômico de 2023 e dos trimestres iniciais de 2024.

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Produção Industrial Cai 0,2% em Outubro, Mas Acumula Alta de 5,8% em Relação a 2023

Em outubro de 2024, a produção industrial brasileira recuou 0,2% em relação a setembro, interrompendo dois meses de crescimento, mas registrou alta de 5,8% frente a outubro de 2023, impulsionada por veículos automotores e bens de capital. No acumulado do ano, o setor cresceu 3,4%, com destaque para bens de consumo duráveis (9,8%) e bens de capital (8,3%), enquanto bens intermediários (2,6%) e bens de consumo semi e não duráveis (3,4%) tiveram avanços mais modestos. A média móvel trimestral subiu 0,3%, e a taxa anualizada avançou para 3,0%, marcando uma trajetória de crescimento constante. Contudo, atividades como a de coque, petróleo e biocombustíveis e indústrias extrativas apresentaram retrações pontuais.

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Síntese de indicadores sociais do IBGE: Brasil reduz pobreza ao menor nível desde 2012, mas desigualdades de gênero e raça ainda é alta

Entre 2022 e 2023, a pobreza no Brasil apresentou redução significativa, com 8,7 milhões de pessoas saindo da pobreza e 3,1 milhões da extrema pobreza, atingindo os menores índices desde 2012, impulsionados por programas sociais que evitaram o aumento da desigualdade de renda. Apesar da melhora no mercado de trabalho, desigualdades persistem, com mulheres e pessoas pretas ou pardas enfrentando maiores desafios em rendimentos e ocupação. A informalidade permanece alta, e os jovens fora do mercado e da escola atingiram o menor índice da série, mas questões de gênero e raça continuam marcando a disparidade nos indicadores econômicos e sociais.

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Taxa de nascimento de empresas empregadoras chega a 15,3% sendo a maior desde 2017

Em 2022, o Brasil registrou 405,6 mil nascimentos de empresas empregadoras, maior número desde 2017, com uma taxa de nascimento de 15,3%, impulsionada principalmente pelo setor de Comércio, que representou 39,4% das novas empresas. Essas empresas empregaram 1,7 milhão de assalariados, contribuindo para 4,6% do total de empregados, maior percentual desde 2017. O estudo também apontou que 79,6% das empresas nascidas em 2021 sobreviveram ao primeiro ano de atividade. Enquanto isso, 210,7 mil empresas morreram em 2020, representando a menor taxa de mortalidade (9,0%) desde 2015. Empresas de alto crescimento, responsáveis por 26,7% da mão de obra de empresas com 10 ou mais empregados, destacaram-se com 8 milhões de pessoas empregadas e participação crescente na economia.

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Banco Central aponta alta nas expectativas para o mercado

O relatório Focus do Banco Central referente ao dia 29 de novembro, aponta que as expectativas para 2024 são de um IPCA de 4,71%, crescimento do PIB de 3,22%, e uma taxa de câmbio de R$/US$ 5,70 ao final do ano. A previsão para a Selic permanece estável em 11,75% ao ano.

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Brasil registra superávit comercial de us$ 1,78 bilhões em novembro com alta nas exportações de produtos industriais

Na 4ª semana de novembro de 2024, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,062 bilhões, com exportações de US$ 6,533 bilhões e importações de US$ 4,471 bilhões. No mês, o superávit foi de US$ 6,262 bilhões, com exportações de US$ 21,587 bilhões e importações de US$ 15,324 bilhões. Comparado a novembro de 2023, as exportações cresceram 10,6%, impulsionadas pela indústria de transformação (+22,5%) e extrativa (+9,9%). As importações aumentaram 14,6%, destacando-se a agropecuária (+18,3%) e a indústria de transformação (+15,9%).

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Inflação pelo IPC-S caiu 0,13% na quarta quadrissemana de novembro

O Índice de Preço ao Consumidor Semanal (IPC-S) da quarta quadrissemana de novembro de 2024 apresentou queda de 0,13%, acumulando alta de 3,98% nos últimos 12 meses. Quatro das oito classes de despesa registraram decréscimo, com destaque para Habitação (-1,99%), devido à redução de 8,76% na tarifa de eletricidade residencial. Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais, e Transportes também contribuíram com menores variações, refletindo quedas em itens como calçados femininos, artigos de higiene pessoal e automóveis usados. Por outro lado, os grupos Despesas Diversas (cigarros: +7,01%), Educação, Leitura e Recreação (passagens aéreas: -0,67%), e Alimentação (carnes bovinas: +6,94%) apresentaram avanço.

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Inflação desacelera em seis das sete capitais componentes do IPC-S

O IPC-S da quarta quadrissemana de novembro de 2024 caiu 0,13% e acumula alta de 3,98% nos últimos 12 meses. Seis das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação. As variações percentuais dos sete capitais componentes do índice foram: Salvador (-0,07%); Brasília (-0,58%); Belo Horizonte (-0,07%); Recife (0,35%); Rio de Janeiro (-0,34%); Porto Alegre (-0,28%) e São Paulo (0,02%).

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Produção pecuária brasileira bate recordes no 3º trimestre de 2024, com altas no abate, exportações e produção de ovos

No 3º trimestre de 2024, o Brasil registrou recordes históricos na produção pecuária, com destaque para o abate de bovinos, que cresceu 15,3% em relação ao mesmo período de 2023, atingindo 10,37 milhões de cabeças, e altas também no abate de suínos (2,1%) e frangos (2,8%), acompanhadas por exportações recordes de carne bovina e suína. A produção de ovos de galinha alcançou 1,2 bilhão de dúzias, um aumento de 10,3% em comparação anual, e a aquisição de leite cresceu 7,1% frente ao trimestre anterior, embora tenha caído 0,3% em relação a 2023 devido à seca. Além disso, a aquisição de couro subiu 17,4%, impulsionada pelo maior abate de bovinos.

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IGP-DI desacelera e registra alta de 1,18% em novembro, com quedas no IPC e INCC

Em novembro de 2024, o IGP-DI registrou alta de 1,18%, acumulando 5,94% no ano e 6,62% em 12 meses, refletindo desaceleração frente ao mês anterior (1,54%). O IPA subiu 1,66%, com menor impacto de commodities agrícolas e alta em bens intermediários e matérias-primas brutas, enquanto o IPC caiu 0,13%, influenciado pela queda da tarifa de eletricidade residencial e itens de higiene. O INCC avançou 0,40%, desacelerando devido à redução em materiais e equipamentos, serviços e mão de obra. O núcleo do IPC também caiu levemente, indicando menor difusão de preços positivos.

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Agenda Econômica para a próxima semana: 09/12 a 13/12

09/12/2024 (Segunda-feira):

  • Banco Central divulga o relatório Focus
  • Secex divulga a Balança Comercial Semanal
  • FGV divulga IPC-S – 1ª quadrissemana – Dezembro/2024

10/12/2024 (Terça-feira):

  • FGV divulga IPC-S Capitais – 1ª quadrissemana – Dezembro/2024
  • IBGE divulga o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
  • IBGE divulga o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
  • IBGE divulga o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil

11/12/2024 (Quarta-feira):

  • IBGE divulga a Pesquisa Mensal de Serviços

12/12/2024 (Quinta-feira):

  • IBGE divulga o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola
  • IBGE divulda o Prognóstico da Safra (2º Prognóstico)
  • IBGE divulga a Pesquisa Mensal do Comércio
  • IBGE divulga o Censo Demográfico 2022: Características dos Domicílios: Resultados preliminares da amostra

13/12/2024 (Sexta-feira):

  • FGV divulga IGP-10 e os componentes: IPA-10, IPC-10 e INCC-10 – Dezembro/2024
NEWSLETTER: PRINCIPAIS NOTÍCIAS ECONÔMICAS DO BRASIL E PIAUÍ / Publicação semanal da CEPROSuperintendência de Estudos Econômicos e Sociais e Planejamento Participativo (CEPRO): Cíntia Bartz MachadoDiretoria de Estudos Econômicos e Estatísticas (DEEE): Diarlison Lucas Silva da CostaEquipe de Elaboração: Amanda Alves Dias Diagramação: Pedro Henrique Soares da Silva Atendimento à imprensa:   

IBGE divulga a Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física – Regional

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