Secretaria do Planejamento do Piauí – SEPLAN

Principais notícias econômicas do Brasil e Piauí: 09/12 a 13/12

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Superintendência CEPRO divulga relatório sobre Mercado de Trabalho Formal da Agropecuária

O relatório tem por objetivo analisar o mercado de trabalho formal no setor agropecuário no estado do Piauí, no período entre janeiro de 2020 e junho de 2024, baseado na análise dos microdados do Novo Caged, visto que o setor teve o maior aumento relativo no número de postos de trabalho nos últimos 4 anos, impulsionado pela alta rotatividade e pela sazonalidade dos ciclos agrícolas de culturas como soja, cana-de-açúcar, arroz e melão. Constata-se que a maioria dos trabalhadores é composta por homens pardos, de 18 a 40 anos, com Ensino Fundamental ou Médio, recebendo salários entre 1 e 2 salários mínimos, que também variam conforme os ciclos produtivos.

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Construção Civil: Custo sobe 0,24% em novembro e Piauí tem alta de 5,54% em 12 meses

Em novembro de 2024, o Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI) registrou variação de 0,24%, acumulando 4,03% nos últimos 12 meses. O custo médio nacional por metro quadrado foi de R$ 1.786,82 com desoneração, sendo R$ 1.031,57 de materiais e R$ 755,25 de mão de obra. A região Sudeste liderou as variações mensais (0,30%), com destaque para o Espírito Santo (0,68%). No Piauí, a variação mensal foi de 0,40%, superior à média do Nordeste (0,22%), com acumulado de 3,02% no ano e 5,54% em 12 meses, evidenciando crescimento significativo no estado.

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Banco Central aponta alta nas expectativas para o mercado

O relatório Focus do Banco Central referente ao dia 6 de dezembro, aponta que as expectativas para 2024 são de um IPCA de 4,84%, crescimento do PIB de 3,39%, e uma taxa de câmbio de R$/US$ 5,95 ao final do ano. A previsão para a Selic permanece estável em 12,00% ao ano.

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Balança comercial brasileira registra superávit de US$ 0,989 bi na 1ª semana de dezembro, apesar de queda nas exportações

Na 1ª semana de dezembro de 2024, a balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 0,989 bilhões, com exportações de US$ 5,957 bilhões e importações de US$ 4,968 bilhões, resultando em uma corrente de comércio de US$ 10,925 bilhões. A redução nas exportações foi impulsionada pela queda nos setores de agropecuária (-18,9%) e indústria extrativa (-56,7%), enquanto a indústria de transformação teve leve alta (2,0%). As importações cresceram devido ao aumento nos setores de agropecuária (18,9%) e indústria de transformação (3,6%), com destaque para medicamentos e partes de veículos.

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IPC-S fica estável na 1ª quadrissemana de dezembro com alta acumulada de 3,68% em 12 meses

O IPC-S da primeira quadrissemana de dezembro de 2024 manteve-se estável, acumulando alta de 3,68% nos últimos 12 meses. Das oito classes de despesa, seis apresentaram acréscimos, com destaque para Habitação (-1,65%, impulsionada pela menor queda na tarifa de eletricidade residencial, de -8,76% para -7,35%). Outros destaques foram aumentos em Despesas Diversas (1,11%), Transportes (0,23%), Alimentação (1,16%), Educação (0,12%) e Saúde (0,12%), puxados por itens como cigarros (8,71%), tarifa de táxi (2,89%) e frutas (-0,59%). Vestuário recuou (-0,23%), impactado por calçados masculinos (-0,94%), e Comunicação manteve-se estável em 0,06%.

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Nas capitais o IPC-S acelera em seis das sete capitais componentes do índice

O IPC-S da primeira quadrissemana de dezembro de 2024 não registrou variação e acumula alta de 3,68% nos últimos 12 meses. Seis das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação. As variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice foram: Salvador (0,0)%), Brasília (-0,70%), Belo Horizonte (0,06%), Recife (0,36%), Rio de Janeiro (-0,17%), Porto Alegre(0,00%), São Paulo (0,07%).

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Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em novembro foi de 0,39%

A inflação medida pelo IPCA subiu 0,39% em novembro, influenciada principalmente pelas altas nos grupos Alimentação e bebidas (1,55%, impacto de 0,33 p.p.), com destaque para carnes (8,02%), Transportes (0,89%), impulsionado por passagens aéreas (22,65%), e Despesas pessoais (1,43%), devido ao aumento no cigarro (14,91%). Por outro lado, o grupo Habitação recuou (-1,53%, impacto de -0,24 p.p.) pela queda de 6,27% na energia elétrica residencial. No ano, a inflação acumulada é de 4,29% e, nos últimos 12 meses, de 4,87%. Regionalmente, Rio Branco teve a maior variação (0,92%) e Porto Alegre, a menor (0,03%).

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Setor de serviços no Brasil em alta de 1,1% em outubro impulsionado por Transporte aéreo e atividades turísticas

Em outubro de 2024, o setor de serviços no Brasil cresceu 1,1% frente a setembro, atingindo um novo recorde histórico, com destaque para o setor de transportes (4,1%), impulsionado por um aumento expressivo no transporte aéreo (27,1%). O volume de serviços está 17,8% acima do nível pré-pandemia (fev/2020) e acumula alta de 3,2% no ano. No Piauí, o volume de serviços recuou 3,5% frente a setembro, marcando um dos principais impactos negativos entre os estados, enquanto no acumulado do ano, o estado acompanhou o crescimento nacional de 3,2%, impulsionado por avanços regionais em atividades de transporte e profissionais.

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Safra brasileira de grãos em 2025 deve crescer 7% e atingir 314,8 milhões de toneladas com destaque para cultivo de soja e milho

A safra de grãos no Brasil em 2025 está projetada em 314,8 milhões de toneladas, um aumento de 7% em relação a 2024, conforme estimativa de novembro. Destaques incluem a soja, com crescimento de 12,9% na produção, e o milho 1ª safra, que deve subir 9,3%. Apesar da retração de 6,7% na safra de 2024 comparada a 2023, a área colhida em 2024 cresceu 1,6%, totalizando 79,1 milhões de hectares. A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para a Região Norte (10,1%), sendo que para as demais, a variação foi negativa: a Sul (-1,0%), a Centro-Oeste (-10,0%), a Sudeste (-15,7%) e a Nordeste (-4,0%). O Mato Grosso lidera como maior produtor, com 31,2% da safra nacional.

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Safra 2025: Crescimento de 7,0% no Brasil e 2,3% no Piauí, aponta IBGE

O IBGE aponta que a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 314,8 milhões de toneladas em 2025, um aumento de 7% em relação a 2024, devido principalmente ao crescimento da produção de soja, milho 1ª safra, arroz e feijão 1ª safra. No Piauí, a estimativa indica aumento de 2,3% na produção, refletindo uma recuperação após as perdas climáticas de 2024. O estado integra um contexto nacional em que a área cultivada cresce 0,8%, com destaque para Mato Grosso como líder na produção de grãos. Apesar da recuperação prevista para 2025, a safra de 2024 sofreu queda de 6,7% em relação a 2023 devido a condições climáticas adversas.

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Segundo IBGE, Comércio varejista cresce 6,5% em outubro, com alta em seis de oito setores

O comércio varejista brasileiro apresentou desempenho positivo em outubro de 2024, refletindo recuperação e crescimento em seis setores das oito atividades pesquisadas, sendo: Móveis e eletrodomésticos (7,5%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,7%), Tecidos, vestuário e calçados (1,7%), Combustíveis e lubrificantes (1,3%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,3%). Já Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,1%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,5%) tiveram queda na passagem de setembro para outubro.   

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Censo 2022: 72,7% da população brasileira residia em domicílios próprios de algum morador e 20,9% em alugados

Em 2022, 72,7% dos brasileiros viviam em domicílios próprios, enquanto a proporção de residências alugadas cresceu para 20,9%, quase o dobro em relação a 2000. A maioria da população (94,6%) residia em imóveis com paredes de alvenaria ou taipa revestida, e domicílios com até três cômodos caíram para 9%. O acesso à internet alcançou 89,4%, mas 44,5% dos indígenas ainda não possuíam conexão domiciliar. A posse de máquina de lavar roupas subiu para 68,1%, porém com desigualdades regionais e raciais, destacando a exclusão de 74% dos indígenas.

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Produção industrial recuou 0,2% em outubro, mas cresce 5,8% no ano com destaque para bens de consumo e regiões do norte e sul

Em outubro de 2024, a produção industrial nacional recuou 0,2% frente a setembro, interrompendo dois meses de alta que acumularam 1,2%, mas cresceu 5,8% em relação a outubro de 2023, marcando a quinta alta consecutiva. No acumulado do ano, houve avanço de 3,4%, com crescimento em todas as grandes categorias econômicas, destacando-se bens de consumo duráveis (9,8%) e bens de capital (8,3%). Veículos automotores lideraram as influências positivas, enquanto coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis tiveram a maior retração. Regionalmente, a produção industrial teve quedas significativas no Rio Grande do Sul (-1,4%) e Rio de Janeiro (-1,3%), enquanto Pará (7,0%), Mato Grosso (4,6%), Paraná (3,7%) e Ceará (3,5%) registraram os maiores avanços.

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O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 1,14% em dezembro

Em dezembro de 2024, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 1,14%, desacelerando em relação à alta de 1,45% do mês anterior, com um acumulado de 6,61% no ano. A desaceleração foi observada em todos os componentes do índice, com destaque para o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que subiu 1,54%, impactado pela queda nos preços de commodities como bovinos e milho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve uma leve queda de 0,02%, devido à redução no custo de energia elétrica e outros itens de consumo, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,42%, com desaceleração nos preços de materiais e equipamentos, e uma queda nos serviços.

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Agenda Econômica para a próxima semana: 16/12 a 20/12

16/12/2024 (Segunda-feira):

  • Banco Central divulga o relatório Focus
  • Secex divulga a Balança Comercial Semanal
  • FGV divulga IPC-S – 2ª quadrissemana – Dezembro/2024

17/12/2024 (Terça-feira):

  • FGV divulga IPC-S Capitais – 2ª quadrissemana – Dezembro/2024
  • ICOMEX- Novembro 2024

18/12/2024 (Quarta-feira):

  • IBGE divulga o Censo Demográfico 2022: Indígenas: Principais características das pessoas e dos domicílios, por situação urbana ou rural do domicílio: Resultados do universo
  • IBGE divulga o Censo Demográfico 2022: Localidades indígenas

20/12/2024 (Sexta-feira):

  • IBGE divulga a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2023
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