Secretaria do Planejamento do Piauí – SEPLAN

Principais notícias econômicas do Brasil e Piauí: 23/12 a 27/12

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Taxa de Desocupação Cai para 6,1% no Trimestre Encerrado em Novembro de 2024, a Menor da Série Histórica

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em novembro de 2024 foi de 6,1%, representando uma queda de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao período de junho a agosto de 2024 (6,6%) e de 1,4 p.p. em comparação ao mesmo trimestre de 2023 (7,5%). Este é o menor índice da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.

A população desocupada, estimada em 6,8 milhões de pessoas, foi a menor desde dezembro de 2014, apresentando redução de 7,0% (510 mil pessoas) no trimestre e de 17,5% (1,4 milhão de pessoas) no ano.

A população ocupada atingiu 103,9 milhões, novo recorde da série histórica, com crescimento de 1,4% (1,4 milhão de pessoas) no trimestre e de 3,4% (3,4 milhões) no ano. A taxa de ocupação subiu para 58,8%, também a maior da série, com aumento de 0,7 p.p. no trimestre e 1,4 p.p. no ano.

A taxa de subutilização foi de 15,2%, a menor desde dezembro de 2014 (14,9%), apresentando queda de 0,7 p.p. no trimestre e 2,1 p.p. no ano. A população subutilizada recuou para 17,8 milhões, menor número desde maio de 2015, com redução de 3,9% (725 mil pessoas) no trimestre e 11,0% (2,2 milhões) no ano.

A população desalentada foi de 3,0 milhões, o menor número desde abril de 2016, mantendo-se estável no trimestre, mas com queda de 10,3% (349 mil pessoas) no ano.

O número de empregados no setor privado alcançou 53,5 milhões, recorde da série, com aumentos de 1,3% (661 mil pessoas) no trimestre e 4,6% (2,4 milhões) no ano. O emprego com carteira assinada cresceu para 39,1 milhões, uma alta de 1,3% no trimestre (496 mil pessoas) e 3,7% no ano (1,4 milhão de pessoas).

A taxa de informalidade foi de 38,7% (40,3 milhões de trabalhadores), mostrando estabilidade em relação ao trimestre anterior (38,8%) e queda em comparação ao mesmo trimestre de 2023 (39,2%).

O rendimento médio real habitual foi de R$ 3.285, estável no trimestre, mas com crescimento de 3,4% no ano. A massa de rendimento real habitual atingiu um recorde de R$ 332,7 bilhões, com alta de 2,1% (R$ 7,1 bilhões) no trimestre e 7,2% (R$ 22,5 bilhões) no ano.

Esses indicadores apontam um mercado de trabalho mais dinâmico e em recuperação, com quedas significativas nas taxas de desocupação e subutilização, além de crescimento contínuo no emprego formal e na renda habitual dos trabalhadores.

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Relatório Focus do Banco Central Aponta Expectativas Econômicas para 2024

O relatório Focus do Banco Central, divulgado em 23 de dezembro, apresenta as projeções econômicas para 2024. Segundo o documento, a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 4,91%. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) está estimado em 3,49%, enquanto a previsão para a taxa de câmbio ao final do ano é de R$ 6,00 por dólar.

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Balança Comercial: Déficit na 3ª Semana de Dezembro e Alta nas Importações

A Secex informou que, na 3ª semana de dezembro de 2024, a balança comercial registrou déficit de US$ 0,283 bilhões, com exportações de US$ 5,616 bilhões e importações de US$ 5,898 bilhões. No acumulado do mês, há um superávit de US$ 1,297 bilhões, enquanto, no ano, o saldo positivo é de US$ 71,153 bilhões.

Comparando com dezembro de 2023, as exportações tiveram queda de 21,3% na média diária, enquanto as importações cresceram 7,6%, evidenciando uma alta na demanda por produtos externos.

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Inflação pelo IPC-S Sobe 0,17% na 3ª Quadrissemana de Dezembro

O IPC-S registrou alta de 0,17% na terceira quadrissemana de dezembro de 2024, acumulando aumento de 3,86% nos últimos 12 meses. Cinco das oito categorias de despesas apresentaram acréscimos, com destaque para Habitação, cuja variação passou de -1,32% na segunda quadrissemana para -0,96%, influenciada pela tarifa de eletricidade residencial, que teve uma redução menor (-4,30% ante -5,73%).

Outros grupos também contribuíram para a alta: Saúde e Cuidados Pessoais (0,16% para 0,27%), puxado por artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,52% para -0,06%); Vestuário (-0,29% para -0,12%), com destaque para calçados femininos (-1,72% para -1,35%); Transportes (0,26% para 0,32%), impulsionado pela gasolina (0,08% para 0,14%); e Educação, Leitura e Recreação (0,11% para 0,14%), influenciado pelo aumento das passagens aéreas (0,20% para 0,41%).

Por outro lado, houve recuo nas taxas de variação de Despesas Diversas (1,00% para 0,81%), devido à desaceleração nos preços de cigarros (7,41% para 5,89%); Alimentação (1,17% para 1,12%), impactada por hortaliças e legumes (-2,24% para -3,72%); e Comunicação (0,07% para 0,00%), influenciada pela redução na mensalidade de internet (0,21% para -0,67%).

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Inflação Acelera em Quatro das Sete Capitais do IPC-S

O IPC-S da terceira quadrissemana de dezembro de 2024 registrou alta de 0,17%, acumulando um aumento de 3,86% nos últimos 12 meses. Das sete capitais pesquisadas, quatro apresentaram aceleração em suas taxas de variação.

As variações percentuais nas capitais foram: Salvador (0,77%), Brasília (-1,01%), Belo Horizonte (-0,20%), Recife (0,13%), Rio de Janeiro (0,25%), Porto Alegre (0,51%) e São Paulo (0,24%).

O destaque foi Salvador, com a maior taxa de variação, enquanto Brasília registrou a maior queda no período.

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IGP-M Sobe 0,94% em Dezembro e Fecha 2024 com Alta de 6,54%

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,94% em dezembro, apresentando desaceleração em relação ao mês anterior, quando havia registrado alta de 1,30%. Com esse resultado, o índice encerra o ano de 2024 com alta acumulada de 6,54%. Em dezembro de 2023, o IGP-M havia apresentado aumento de 0,74% no mês e acumulava queda de 3,18% em 12 meses.

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IPCA-15 fica em 0,34% em dezembro e fecha 2024 em 4,71%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,34% em dezembro e ficou 0,28 ponto percentual (p.p.) Com isso, o IPCA-15 acumulou alta de 4,71% em 2024.

O IPCA-E, que é o IPCA-15 acumulado trimestralmente, foi de 1,51% para o período de outubro a dezembro. Em dezembro de 2023, o IPCA-15 havia sido de 0,40%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta em dezembro. A maior variação e o maior impacto positivo foram registrados em Alimentação e bebidas (1,47% e 0,32 p.p.). Na sequência, vieram os grupos Despesas pessoais (1,36% e 0,14 p.p.) e Transportes (0,46% e 0,09 p.p.). O principal impacto negativo (-0,20 p.p.) foi observado em Habitação (-1,32%). Os demais grupos ficaram entre os recuos de 0,52% de Artigos de residência e a alta de 0,34% de Vestuário.

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Agenda Econômica para a próxima semana: 30/12 a 03/01

30/12/2024 (Segunda-feira):

  • Banco Central divulga o relatório Focus
  • FGV divulga IPC-S – 3ª quadrissemana – Dezembro/2024

02/01/2025 (Quinta-feira):

  • FGV divulga Índice de Confiança Empresarial (ICE) – Dezembro/2024
  • FGV divulga Indicador de Incerteza da Economia Brasil (IIE-Br) – Dezembro/2024
  • FGV divulga IPC-S – 4ª quadrissemana – Dezembro/2024

03/01/2025 (Sexta-feira):

  • FGV divulga IPC-S Capitais – 4ª quadrissemana – Dezembro/2024

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Publicação semanal da CEPRO

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais e Planejamento Participativo (CEPRO): Cíntia Bartz Machado

Diretoria de Estudos Econômicos e Estatísticas (DEEE): Diarlison Lucas Silva da Costa

Equipe de Elaboração: Pedro Henrique Soares da Silva 

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