Secretaria do Planejamento do Piauí – SEPLAN

Principais notícias econômicas do Brasil e Piauí: 25/11 a 29/11

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PIAUÍ NA FRENTE: MENOR DESOCUPAÇÃO E RECORDE DE EMPREGOS

O mercado de trabalho no Piauí tem apresentado resultados históricos, com uma melhoria contínua e consistente na empregabilidade. Em 2023, o estado registrou a menor taxa de desocupação de longo prazo entre as unidades da federação, alcançando 7%, refletindo a estabilidade e incorporação dos piauienses ao mercado de trabalho. Além disso, o Piauí alcançou um recorde no número de empregos formais, com 365.011 vínculos trabalhistas, destacando-se na criação de postos de trabalho em comparação com o Brasil e a região Nordeste. Esse desempenho positivo indica não apenas o sucesso em gerar novas oportunidades de emprego, mas também o crescimento da economia do estado.

Banco Central aponta alta nas expectativas para o mercado

O relatório Focus do Banco Central, divulgado em 14 de novembro, aponta que as expectativas para 2024 são de um IPCA de 4,63%, crescimento do PIB de 3,17%, e uma taxa de câmbio de R$/US$ 5,70 ao final do ano. A previsão para a Selic permanece estável em 11,75% ao ano.

Brasil registra superávit comercial de us$ 1,78 bilhões em novembro com alta nas exportações de produtos industriais

Na 4ª semana de novembro de 2024, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,062 bilhões, com exportações de US$ 6,533 bilhões e importações de US$ 4,471 bilhões. No mês, o superávit foi de US$ 6,262 bilhões, com exportações de US$ 21,587 bilhões e importações de US$ 15,324 bilhões. Comparado a novembro de 2023, as exportações cresceram 10,6%, impulsionadas pela indústria de transformação (+22,5%) e extrativa (+9,9%). As importações aumentaram 14,6%, destacando-se a agropecuária (+18,3%) e a indústria de transformação (+15,9%).

O IPC-S da terceira quadrissemana de novembro de 2024 subiu 0,04% e acumula alta de 4,16% nos últimos 12 meses

O IPC-S da terceira quadrissemana de novembro de 2024 subiu 0,04%, acumulando alta de 4,16% em 12 meses. A maior contribuição veio do grupo Habitação (-1,14%), puxado pela tarifa de eletricidade residencial (-5,41%). Também houve queda em Saúde e Cuidados Pessoais (0,19%), destacando artigos de higiene (-0,35%). Em contraste, Alimentação (1,05%), Vestuário (0,23%), Educação (-0,09%), Transportes (0,14%), Despesas Diversas (0,48%) e Comunicação (0,06%) avançaram, com aumentos expressivos em itens como doces (1,99%), serviços de confecção (3,07%), shows (2,68%), seguros (0,48%), cigarros (4,45%) e internet (0,56%).

Inflação desacelera em seis das sete capitais componentes do IPC-S

O IPC-S da terceira quadrissemana de novembro de 2024 para as seis das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação. As variações percentuais foram: Salvador (0,00%), Brasília (-0,17%), Belo Horizonte (0,18%), Recife (0,84%), Rio de Janeiro (-0,17%), Porto Alegre (-0,31%) e São Paulo (0,18%).

Necessidade de financiamento líquida do governo geral foi de R$ 844,0 bilhões, apresentando um aumento de 111,2% em relação a 2022

Em 2023, a necessidade de financiamento líquida do governo geral aumentou 111,2%, alcançando R$ 844 bilhões, impulsionada por um crescimento de 13,2% nas despesas, contra 3,4% na receita. A arrecadação de impostos sobre propriedade (16%) e folha de pagamento (12,6%) foi destaque positivo, enquanto receitas de dividendos (-39,4%) e concessões (-30,1%) caíram. Benefícios sociais cresceram 3,6%, incluindo alta de 47,1% no Bolsa Família. Despesas com salários (10,6%) e outros gastos (39,7%) também subiram, refletindo na maior necessidade de financiamento. O governo geral contribuiu com 13,6% do PIB, destacando maior participação dos municípios (36,6%), e a formação bruta de capital fixo aumentou 7,8%, liderada por investimentos dos governos federal e municipais.

Em outubro o Índice de Preços ao Produtor (IPP) é de 0,94%

Em outubro de 2024, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação variou 0,94% em relação a setembro, acumulando alta de 6,46% no ano e 5,89% em 12 meses. Dentre as 24 atividades analisadas, 15 registraram alta mensal, destacando-se indústrias extrativas (7,84%), impressão (2,56%), madeira (2,42%) e metalurgia (2,24%). Alimentos lideraram as influências no índice geral, com 0,46 p.p., seguidos por indústrias extrativas (0,34 p.p.) e metalurgia (0,14 p.p.). Bens de consumo tiveram a maior variação mensal (1,14%), impulsionados por itens semiduráveis e não duráveis (1,23%). No acumulado anual, os setores com maiores altas foram metalurgia (18,90%), madeira (15,23%) e fumo (13,05%). No acumulado de 12 meses, metalurgia liderou com alta de 17,68%, e os bens de consumo, com 9,09%, tiveram a maior influência, refletindo pressões externas, câmbio e demanda.

O IGP-M avançou 1,30% em novembro impulsionada por commodities agropecuárias

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou alta de 1,30% em novembro, desacelerando frente aos 1,52% de outubro, acumulando 5,55% no ano e 6,33% em 12 meses. A alta foi impulsionada por commodities agropecuárias como carne bovina, milho e soja. O IPA avançou 1,74%, com destaque para Matérias-Primas Brutas (+3,90%), apesar de desaceleração no minério de ferro e leite in natura. O IPC subiu 0,07%, desacelerando em seis das oito categorias, exceto Alimentação (+1,01%) e Transportes (+0,14%). Já o INCC teve alta de 0,44%, com redução nos custos de materiais, equipamentos, serviços e mão de obra. Carnes bovinas, óleo de soja e milho lideraram as altas, enquanto tarifa de energia e leite in natura influenciaram negativamente.

Um terço dos municípios brasileiros ainda utiliza lixões para descarte de resíduos em 2023

O IBGE divulgou a Pesquisa de Informações Básicas Municipais: Suplemento de saneamento 2023: Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo de águas pluviais. Em 2023, 31,9% dos municípios brasileiros ainda utilizavam lixões para descarte de resíduos sólidos, embora a Política Nacional de Resíduos Sólidos tenha estabelecido prazos para sua eliminação. Apenas 28,6% adotavam aterros sanitários, a solução ambientalmente adequada. A coleta seletiva estava presente em 60,5% dos municípios, mas com disparidades regionais, enquanto catadores informais atuavam em 73,7% deles. Em drenagem urbana, 96% das cidades possuíam algum dispositivo, mas apenas 24,5% utilizavam soluções baseadas na natureza. A Política Municipal de Saneamento Básico foi concluída em 55,9% dos municípios, e apenas 30,8% dispunham de uma Política Municipal de Educação Ambiental. A falta de incentivos financeiros e de pessoal qualificado foram obstáculos comuns em diversas áreas.

Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil 2023: expectativa de vida no Brasil atinge 76,4 anos em 2023, superando níveis pré-pandemia e registrando aumento de 11,3 meses

Em 2023, a expectativa de vida no Brasil aumentou para 76,4 anos, superando o nível pré-pandemia e representando um acréscimo de 11,3 meses em relação a 2022. A expectativa de vida dos homens foi de 73,1 anos e das mulheres, 79,7 anos. A taxa de mortalidade infantil caiu 91,5% desde 1940, enquanto a mortalidade na infância reduziu 93,1%. A sobre mortalidade masculina foi observada principalmente entre os jovens adultos, com homens de 20 a 24 anos tendo 4,1 vezes mais chances de morrer do que as mulheres. A expectativa de vida aos 60 anos passou de 13,2 anos em 1940 para 22,5 anos em 2023, e aos 80 anos, a expectativa aumentou significativamente, com as mulheres vivendo, em média, 9,4 anos e os homens, 8,3 anos. Em comparação a 1940, houve um aumento de 30,9 anos na expectativa de vida geral.

PNAD Contínua: taxa de desemprego cai para 6,2% e atinge menor nível da história no brasil, com recorde de pessoas ocupadas

A taxa de desocupação no Brasil atingiu 6,2% no trimestre encerrado em outubro de 2024, a menor da série histórica iniciada em 2012, com 6,8 milhões de desocupados (-8% no trimestre e -17,2% no ano) e um recorde de 103,6 milhões de ocupados (+1,5% no trimestre e +3,4% no ano). A subutilização caiu para 15,4%, menor desde 2014, enquanto o rendimento médio real chegou a R$ 3.255, estável no trimestre e 3,9% maior no ano. O emprego formal alcançou 39 milhões (+1,2%), e a informalidade chegou a 40,3 milhões (38,9%). Houve avanço em Indústria, Construção e Comércio, mas queda na Agricultura, com a força de trabalho totalizando 110,4 milhões e a taxa de ocupação em 58,7%, novo recorde.

Agenda Econômica para a próxima semana: 02/12 a 05/12

02/12/2024 (Segunda-feira):

  • Banco Central divulga o relatório Focus
  • Secex divulga a Balança Comercial Semanal
  • FGV divulga o IPC-S – 4ª quadrissemana

03/12/2024 (Terça-feira):

  • FGV divulga o IPC-S Capitais – 4ª quadrissemana
  • IBGE divulga o Sistema de Contas Nacionais Trimestrais

04/12/2024 (Quarta-feira):

  • IBGE divulga a Pesquisa Industrial Mensal do Brasil
  • IBGE divulga a Síntese de Indicadores Sociais 2024

05/12/2024 (Quinta-feira):

  • IBGE divulga as Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha
  • IBGE divulga a Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo

06/12/2024 (Sexta-feira):

  • FGV divulga o IGP-DI e seus componentes: IPA-DI, IPC-DI e INCC-DI
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