PNAD Contínua 2024: Taxa de desocupação no Brasil atinge menor nível histórico de 6,6%, com recorde de ocupação e aumento na renda


Em 2024, a taxa de desocupação no Brasil caiu para 6,6%, o menor índice desde 2012, refletindo uma redução de 1,2 pontos percentuais em relação a 2023. A população ocupada alcançou 103,3 milhões de pessoas, o maior número da série histórica, com um aumento de 2,6% em comparação com o ano anterior. Os setores de transporte e comércio apresentaram os maiores aumentos em ocupação, enquanto a agricultura e os serviços domésticos registraram quedas.
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Relatório Focus do Banco Central projeta IPCA em 5,50%
O último relatório Focus do Banco Central publicado no dia 24 de janeiro aponta que a expectativa para 2025 é de aumento do IPCA em 5,50%, crescimento do PIB de 2,06%, estabilidade na taxa de câmbio de R$/US$ 6,00 e taxa Selic 15,00% a.a.
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Exportações brasileiras registram queda de 1,2% em janeiro de 2025 enquanto importações crescem 13,3%
Até a 4ª semana de janeiro de 2025, os dados preliminares das exportações brasileiras revelam uma diminuição de 1,2% em relação ao mesmo período de 2024, somando US$ 20,38 bilhões, enquanto as importações aumentaram 13,3%, totalizando US$ 17,95 bilhões. Isso resultou em um superávit de US$ 2,43 bilhões, valor 49,3% menor que no ano passado. No setor agropecuário, as exportações caíram 9,5%, com destaque para a queda de soja e milho, mas aumento nas vendas de café e algodão. As importações cresceram, impulsionadas pela compra de trigo, cacau, borracha natural, além de motores e máquinas.
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Indice Geral de Preços- mercado (IGP-M) desacelera em janeiro com queda nos preços ao produtor
Em janeiro de 2025, o IGP-M teve alta de 0,27%, desacelerando em relação a dezembro, quando subiu 0,94%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou para 0,24%, devido à queda nos preços da soja, gado bovino e suíno, enquanto os preços de bens intermediários e matérias-primas brutas apresentaram comportamentos distintos. No varejo, a inflação se manteve controlada, com alta de alimentos compensada pela queda na energia. O IPC subiu 0,14%, com aumento em grupos como saúde, alimentação e vestuário, e o INCC acelerou para 0,71%, impulsionado pelos reajustes salariais no setor da construção civil.
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Confiança do consumidor recua 5,1 pontos em janeiro
Em janeiro de 2025, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBRE caiu 5,1 pontos, atingindo 86,2 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2023. A confiança caiu em todas as faixas de renda, com destaque para os consumidores com rendas entre R$ 4.800 e R$ 9.600, que registraram a maior queda. A alta da taxa de juros e pressões inflacionárias contribuem para essa visão negativa, impactando principalmente a percepção sobre as finanças pessoais e a economia local.
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Banco Central divulga as estatísticas fiscais do setor público de 2024
Em 2024, o setor público consolidado registrou um déficit primário de R$47,6 bilhões, uma melhoria significativa em relação ao déficit de R$249,1 bilhões de 2023. Apesar do resultado deficitário, o valor consolidado se mantém dentro do estipulado na meta fiscal. O superávit primário de R$15,7 bilhões em dezembro contrastou com o déficit do mesmo mês em 2023, que foi impactado por pagamentos de precatórios. No entanto, os juros nominais do setor público atingiram R$950,4 bilhões, ou 8,05% do PIB, o maior valor desde 2015. A dívida líquida do setor público alcançou 61,1% do PIB, enquanto a dívida bruta do governo geral subiu para 76,1% do PIB. Apesar dos avanços no resultado primário, a elevação dos juros e a desvalorização cambial contribuíram para o aumento da dívida.
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Copom eleva a taxa Selic para 13,25% a.a.
O ambiente econômico global está instável sobre a desaceleração da inflação global devido principalmente às políticas dos Estados Unidos. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) identificou riscos altistas para a inflação. Diante disso, o Copom decidiu aumentar a taxa de juros em 1 ponto percentual, para 13,25% ao ano, com a expectativa de um novo ajuste na próxima reunião.
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Indicador de Incerteza Econômica para o Brasil da FGV aponta crescimento incentivado por cenário externo e incerteza fiscal
Em janeiro, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas subiu 1,5 ponto, alcançando 116,9 pontos, o maior nível desde julho de 2022. Esse aumento foi impulsionado principalmente pelo componente de Mídia, que subiu 3,5 pontos, enquanto o componente de Expectativas caiu 7,1 pontos. A alta geral foi motivada pela incerteza fiscal interna e pelas incertezas externas, especialmente relacionadas às políticas dos EUA sob o governo de Donald Trump. O cenário de incerteza fiscal e a perspectiva da inflação doméstica contribuíram para o aumento da incerteza, enquanto as expectativas sobre a taxa de juros apresentaram um consenso mais claro, refletido na queda do componente de Expectativas.
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Agenda Econômica para a próxima semana: 03/02 a 07/02
03/02/2025 (Segunda-feira):
- Banco Central divulga o relatório Focus
- Secex divulga a Balança Comercial Semanal
- FGV/IBRE divulga o IPC-S – 4ª quadrissemana – Janeiro/2025
04/02/2025 (Terça-feira):
- IBGE divulga o Índice de Preços ao Produtor – Indústrias Extrativas e de Transformação
- FGV divulga o IPC-S Capitais – 4ª quadrissemana – Janeiro/2025
05/02/2025 (Quarta-feira):
- IBGE divulga a Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física – Brasil
07/02/2025 (Sexta-feira):
- FGV divulga o IGP-DI e os componentes: IPA-DI, IPC-DI e INCC-DI- Janeiro/2025
