A Secretaria do Planejamento (Seplan) participou, nesta quinta-feira (24), em Brasília, da primeira reunião do Conselho de Administração do Consórcio Nordeste. O encontro, realizado na sede do Banco do Brasil, marcou o início das oficinas de construção do Plano Brasil Nordeste de Transformação Ecológica (PTE-NE), iniciativa articulada ao Plano de Transformação Ecológica Nacional, lançado pelo Ministério da Fazenda. Estiveram presentes representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Ministério da Fazenda e da Superintendência de Representação do Piauí (SURPI).
As oficinas têm como objetivo promover escutas qualificadas e participativas nos nove estados nordestinos, com vistas à construção de um plano regional que reflita as potencialidades e os desafios específicos do Nordeste. A participação da Seplan reforça o compromisso do Piauí com um desenvolvimento sustentável e inclusivo, ancorado na transição ecológica e na valorização dos territórios.
“Gostaria de iniciar destacando a importância desta oficina promovida pelo Consórcio Nordeste, que reafirma a capacidade da nossa região de pensar estrategicamente o seu futuro a partir de suas próprias potencialidades”, afirmou Bruna Iwata, diretora de Planejamento Estratégico e Participativo do Centro de Inteligência em Economia e Estratégia Territorial (CIET), durante a oficina. “Estamos diante de uma janela de oportunidade concreta para construir um modelo de desenvolvimento regenerativo, circular e enraizado nos territórios, valorizando a cultura local, fortalecendo cadeias produtivas e criando condições para que as pessoas permaneçam e prosperem em suas comunidades”, destacou.
Ela também ressaltou a sintonia entre as ações estaduais e o plano nacional. “No nosso estado, esse compromisso está materializado no alinhamento entre o Documento de Diretrizes de Longo Prazo (DDLP), o plano de governo do governador Rafael Fonteles e diversas ações já em curso, com foco na transição energética justa, na agricultura pujante, na atração de investimentos e na qualificação da juventude por meio da educação”, disse a diretora.
As oficinas seguirão ao longo de todo o segundo semestre de 2025, com um calendário proposto por estado. O objetivo é coletar subsídios para a elaboração do plano, a partir do diálogo com diversos atores sociais, incluindo sociedade civil, governos locais, universidades, movimentos sociais e demais organizações pertinentes, garantindo uma construção coletiva e representativa do Plano Brasil Nordeste de Transformação Ecológica.
