Secretaria do Planejamento do Piauí – SEPLAN

Taxa de desocupação brasileira no trimestre encerrado em julho é a menor desde 2012

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No trimestre encerrado em julho de 2025, a taxa de desocupação no Brasil caiu para 5,6%, a menor desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012. A população desocupada recuou para 6,118 milhões, enquanto a população ocupada atingiu um recorde de 102,4 milhões, com nível de ocupação também em máximo histórico (58,8%). O número de empregados com carteira assinada chegou a 39,1 milhões, também recorde. Além disso, houve redução significativa no número de desalentados, que caiu 11% no trimestre e 15% no ano, sinalizando uma retomada mais robusta do mercado de trabalho.

Apesar da leve redução na taxa de informalidade (37,8%), o número absoluto de trabalhadores informais ainda cresceu, totalizando 38,8 milhões. Já o rendimento médio real habitual subiu para R$ 3.484, com crescimento de 1,3% no trimestre e 3,8% no ano, enquanto a massa de rendimento dos trabalhadores atingiu novo recorde de R$ 352,3 bilhões. O aumento da ocupação foi puxado principalmente pelos setores de agropecuária, administração pública e atividades profissionais. Segundo o IBGE, os dados refletem um mercado de trabalho mais ativo, com expansão tanto da ocupação quanto dos rendimentos.

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Boletim Focus – Projeções Econômicas

O Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (15), trouxe novas revisões nas expectativas do mercado. A projeção para a inflação em 2025 passou de 4,85% para 4,83%, enquanto a de 2026 se manteve estável em 4,30%. Para os anos seguintes, o relatório apontou leve ajuste: 2027 caiu de 3,93% para 3,90% e 2028 permaneceu em 3,70%.

Nas demais variáveis, a expectativa para o PIB de 2025 foi mantida em 2,16%. No câmbio, a projeção para o dólar em 2025 recuou de R$ 5,55 para R$ 5,50, enquanto as estimativas de 2026 e 2027 seguiram em R$ 5,60. Já para 2028, houve pequeno ajuste de R$ 5,56 para R$ 5,54.

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Boletim de Comércio Exterior – 2ª Semana de Setembro/2025

Na primeira semana de setembro de 2025, a balança comercial registrou superávit de US$ 0,5 bilhão, resultado de exportações de US$ 6,4 bilhões e importações de US$ 5,9 bilhões, movimentando uma corrente de comércio de US$ 12,3 bilhões. No acumulado do ano, até esse período, as exportações somaram US$ 234 bilhões e as importações US$ 190,7 bilhões, com saldo positivo de US$ 43,3 bilhões e corrente de comércio de US$ 424,6 bilhões.

Na segunda semana de setembro de 2025, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,325 bilhão, com exportações de US$ 6,936 bilhões e importações de US$ 5,611 bilhões. No acumulado do mês, as exportações somam US$ 13,264 bilhões e as importações US$ 11,504 bilhões, resultando em saldo positivo de US$ 1,76 bilhão. No ano, as exportações totalizam US$ 240,847 bilhões e as importações US$ 196,275 bilhões, gerando superávit de US$ 44,573 bilhões e corrente de comércio de US$ 437,122 bilhões.

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Banco Central do Brasil decide manter taxa básica de juros em 15 % ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano, o maior patamar desde 2006. A decisão foi unânime e reflete preocupações com o cenário externo instável, especialmente nos Estados Unidos, e uma inflação ainda acima da meta no Brasil. Mesmo com sinais de desaceleração na atividade econômica, o mercado de trabalho permanece aquecido, o que contribui para a pressão inflacionária. Com o novo regime de metas contínuas, a inflação precisa se manter entre 1,5% e 4,5%, mas já ultrapassou esse teto por seis meses consecutivos, obrigando o BC a justificar publicamente o descumprimento da meta.

A taxa Selic é o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação, e seus efeitos sobre a economia costumam levar de seis a 18 meses. A expectativa do mercado é de que os juros permaneçam elevados até, pelo menos, o início de 2026. A manutenção da Selic já levou o Ministério da Fazenda a revisar para baixo a projeção de crescimento do PIB em 2025, de 2,5% para 2,3%, devido aos efeitos da política monetária restritiva sobre o crédito e a atividade econômica. O Copom volta a se reunir nos dias 4 e 5 de novembro e 9 e 10 de dezembro.

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PMS – Pesquisa Mensal de Serviços

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE mostrou que o setor de telecomunicações cresceu 2,4% no acumulado dos últimos 12 meses até julho. Entre janeiro e julho, o avanço foi de 1,0%, enquanto na comparação anual (julho/24 contra julho/23) houve alta de 0,5%.

Na passagem de junho para julho, o setor registrou expansão de 0,7%. O resultado, junto ao desempenho dos serviços de tecnologia da informação, garantiu a continuidade do crescimento do segmento de serviços prestados às famílias e empresas, que acumula seis meses seguidos de avanço (+0,3%).

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Agenda Econômica para a próxima semana: 22 a 26 setembro

22/09/2025 (segunda-feira):

  • Boletim Focus – Banco Central
  • Balança comercial – MDIC

23/09/2025 (terça-feira)

  • PINTEC Semestral Pesquisa de Inovação Semestral 2024: Indicadores temáticos: Tecnologias digitais avançadas, teletrabalho e cibersegurança – IBGE

25/09/2025 (quinta-feira)

  • IPCA-E Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial – IBGE

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