O estudo aponta que a coleta direta de resíduos cresceu 2,8% enquanto a queima de lixo apresentou uma queda de 7,4% no Estado.
A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais e Planejamento Participativo (Cepro), vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento do Piauí (Seplan), divulgou hoje (17) o mais recente Informe Socioeconômico, focado na coleta de lixo no Estado.
Nos últimos anos, o Piauí tem ampliado significativamente os serviços de coleta direta de lixo domiciliar. O saneamento básico, reconhecido como um direito humano essencial pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2010, desempenha um papel importante na promoção da saúde pública e na melhoria da qualidade de vida. Nesse contexto, a gestão eficaz dos resíduos sólidos é fundamental para a proteção ambiental e o desenvolvimento socioeconômico.
O informe da Cepro utiliza dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para analisar a destinação de resíduos sólidos nos domicílios piauienses. Os dados destacam quatro principais formas de destinação: coleta direta por serviço de limpeza, coleta por caçamba, queima na propriedade e outros destinos.
Entre 2019 e 2022, o percentual de domicílios com coleta direta de resíduos aumentou em 2,8%. Simultaneamente, houve uma redução de 7,4% no número de domicílios que queimam lixo na propriedade. Esses números refletem um avanço significativo na gestão de resíduos no estado, indicando um movimento positivo rumo às metas estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS). O estudo também oferece uma comparação entre as zonas urbana e rural do Piauí, bem como entre o estado e outras regiões do Nordeste e do Brasil.
Acesse o documento na íntegra: https://www.seplan.pi.gov.br/pdfviewer/informe-socioeconomico-27/?auto_viewer=true
