Secretaria do Planejamento do Piauí – SEPLAN

Seplan inicia semana com Projeto “Enfrentamento ao Racismo Institucional”

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A ação foi realizada em parceria com a Secretaria Estadual da Assistência Social (Sasc)

A Secretaria de Planejamento recebeu, nesta segunda-feira (11), o projeto “Enfrentamento ao Racismo Institucional: Conhecer para Enfrentar”. A ação foi realizada em parceria com a Secretaria Estadual da Assistência Social (Sasc) e busca explicar o que é o racismo para que ele seja combatido dentro de instituições públicas.

Além do secretário Washington Bonfim, o evento contou com palestras de Bispo de Miranda, representante da Superintendência de Promoção da Igualdade Racial e Povos Originários; Raimundo Santos, coordenador de Enfrentamento ao Racismo estrutural e Institucional da SUIRPO; e o Babalorixá Flávio do Ogum, coordenador da SUIRPO Racismo Religioso e Intolerância Religiosa.

“É preciso ressaltar a importância desse momento para nossos servidores, mas lembrar o quanto ainda precisamos andar”, disse Washington Bonfim, lembrando que o Piauí é modelo para outros estados por realizar ações que combatem o racismo dentro do governo. 

“Você se aceitar como é e entender como funciona o racismo ajuda a discussão, por isso esse programa é tão importante, pois dá voz às pessoas, e de certa forma, nossa participação aqui é para as pessoas que a gente trabalha e que não tem oportunidade de assistir palestra, realizar atividades”, completou o secretário.

Raimundo Santos explicou a importância de conhecer o racismo para depois enfrentá-lo. “Esse momento é importante para que a gente possa ser multiplicador e reduzir o racismo dentro das instituições”. Para Bispo de Miranda, a sociedade vive o mito da democracia social, por isso essa ação de educação é um elemento importante do governo atual para o enfrentamento do racismo institucional.

O Babalorixá Flávio do Ogum ressaltou a necessidade de se trabalhar a tolerância religiosa, dando como exemplo várias situações de preconceito que ele sofreu. “Já jogaram garrafas em mim apenas pela minha religião. As religiões de matizes africanas seguem sofrendo preconceito, e por isso esse Projeto é essencial”.

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